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Nº 5856
Cidades

NÚMERO DE CRIANÇAS MORTAS POR COVID EM MACEIÓ CRESCE 120%

Quantidade de casos da doença entre pessoas até 19 anos teve crescimento de 143%

Por regina carvalho | Edição do dia 15/07/2021 - Matéria atualizada em 15/07/2021 às 04h00

Em janeiro de 2021, cinco crianças com até nove anos que residiam em Maceió não resistiram às complicações da Covid-19. Seis meses depois esse número mais que dobrou e subiu para onze casos, um aumento de 120%, de acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde. Outra faixa afetada com esse aumento foi de 10 aos 19 anos, de três vítimas para sete no mesmo período. O último boletim epidemiológico da SMS mostra que o número de casos confirmados também cresceu na faixa até os 19 anos na capital, um percentual 143% de janeiro até julho. Subiu de 2,5 mil para 6,1 mil registros da doença nesse grupo. Em relação às crianças de até um ano de idade, há seis meses a Secretaria de Saúde de Maceió registrou 153 infectadas e, em julho, 378. Um aumento de 147%. Foram duas mortes no primeiro mês do ano por Covid, mas dados atualizados esta semana já apontam quatro vítimas. Pessoas com menos de 60 anos representam cerca de um terço das mortes por Covid-19 na capital. Nessa faixa, dos 2,5 mil óbitos confirmados da doença, 847 eram vítimas não idosas. “No relatório, os óbitos de casos de SRAG por Covid-19, segundo sexo e faixa etária, mostra um total de 2.575, sendo 1.416 masculino e 1.159 feminino. A concentração dos casos encontra-se na faixa etária de 70 anos acima e sexo masculino”, informa boletim.

Até a Semana Epidemiológica 27ª (04 a 10/07/2021) Maceió apresentou 86,1 mil casos confirmados para a Covid-19, com taxa de letalidade para a doença nesse período de 2,99%. “Dos casos confirmados para a Covid-19 são 38,4 mil casos do sexo masculino e 47,6 mil do sexo feminino. As faixas etárias mais acometidas são 30 a 39 anos (21.220 casos), seguido de 40 a 49 anos (17.919) e 20 a 29 anos (17.264)”, detalha a SMS.

A diabete segue como o maior fator de risco dentre as vítimas que não resistiram à doença na capital e aparece em 29,8% dos casos, seguido da hipertensão arterial com 22,3% e cardiopatia com 17,3%. Em 18,4% não há relatos de comorbidades.

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