A Anvisa passou a recomendar o uso da terceira dose, ou dose reforço da CoronaVac para idosos e pessoas com quadros de deficiência imunológica, que receberam as duas doses do imunizante. Com a decisão, Alagoas passa a esperar a atualização do PNI (Plano Nacional de Imunização) pelo Ministério da Saúde para planejar quais serão os próximos grupos a serem vacinados. Em nota, a Assessoria de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informou que no total, cerca de 2 milhões e 400 mil doses foram aplicadas e dessas, 700 mil doses eram da CoronaVac. Já na Capital, 229.338 doses da vacina (de todas as farmacêuticas) foram aplicadas em idosos a partir dos 60 anos e 1.180 idosos em lares de longa permanência que também receberam a segunda dose, até o fechamento desta matéria, não identificamos quantas doses da vacina do Butantan foram aplicadas nestes grupos.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o planejamento é de que assim que a aplicação da primeira dose para a população maior de 18 anos for finalizada, a Secretaria Municipal de Saúde vai aguardar a oficialização em documento do Ministério da Saúde sobre novos públicos a serem vacinados, incluindo se haverá a necessidade de uma terceira dose ao grupo.
IMUNOCOMPROMETIDOS
“Pondero que, no contexto da variante delta que está circulando no Brasil, uma dose adicional da vacina contra a Covid-19 pode prevenir casos graves em idosos e pessoas com o sistema imunológico comprometido”, analisou a relatora do processo, Meiruze Freitas, responsável pela Segunda Diretoria da Anvisa.
Dentre os casos de pacientes “imunocomprometidos”, como citado por Meiruze, incluem por exemplo, pacientes oncológicos, portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV), pessoas que fizeram transplante de órgãos e outros pacientes com o sistema imunológico fragilizado, o que o deixa mais suscetível a infecções.