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MACEIÓ TEM NOVE TRECHOS DE PRAIAS IMPRÓPRIOS PARA BANHO

Análise do IMA encontrou áreas na Pajuçara, Ponta Verde e Jatiúca com alto índice de coliformes

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Maceió, 05 de janeiro de 2021  
Lingua suja na praia de Ponta Verde em Maceió. Alagoas - Brasil.
Foto:@Ailton Cruz
Maceió, 05 de janeiro de 2021 Lingua suja na praia de Ponta Verde em Maceió. Alagoas - Brasil. Foto:@Ailton Cruz -

Um estudo realizado pelo Instituto do Meio Ambiente de Alagoas(IMA), colheu amostras de água das praias do estado - Litoral Norte, Sul e da Capital - onde foi possível observar quais localidades estão próprias para banho. No relatório é possível notar que as praias que estão mais próximas às áreas urbanas, como é o caso de Maceió, tornam-se mais suscetíveis a receber dejetos vindo de esgotos e, consequentemente, se tornam impróprias para o uso dos banhistas. No total, o estudo aponta que 9 dos 20 trechos de praias de Maceió estudados se mostraram impróprias para banho. Na capital, localidades específicas de praias bastante frequentadas por moradores e turistas foram consideradas impróprias para banho. - Praia de Pajuçara: Av. Dr. Antônio Gouveia, interseção com a rua João Carneiro e Av. Dr. Antônio Gouveia, interseção com a rua Júlio Plech Filho; - Praia de Ponta Verde: Av. Silvio Carlos Viana, interseção com à rua Profª Higia Vasconcelos - Praia de Jatiúca: Av. Álvaro Otacílio, entre as Avenidas Antônio de Barros e Empresário Carlos da Silva Nogueira Além das praias mais visitadas, outros locais, mesmo sendo pouco frequentados, também são impróprios para banhistas, como é o caso da Praia da Avenida, que há décadas sofre com o despejo da maior parte do esgoto de cidade. De acordo com o informe de balneabilidade, a saúde e o bem-estar humano podem ser colocados em risco caso a qualidade da água não seja adequada ao banho e traz recomendações como: evitar áreas, em qualquer época, que estejam diretamente sob influência de rios, canais e córregos; evitar a ingestão de água do mar, com redobrada atenção para com as crianças, que são mais sensíveis e menos imune do que os adultos. Também é recomendado que, em períodos chuvosos, no caso de praias influenciadas pela presença de cursos d’água supostamente contaminados por esgotos, a população aguarde 24 horas para que se banharem nesses locais, pois, durante esse período, é maior a probabilidade de contaminação por matéria de origem fecal o que aumenta o risco de contrair doenças infecciosas.

Para que o local onde a amostra foi coletada seja considerado próprio ou impróprio, o estudo aponta critérios de balneabilidade e segue os padrões estabelecidos pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente. Dessa forma, as praias são consideradas próprias, quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras obtidas em uma das cinco semanas anteriores, colhidas no mesmo local, não exceder um limite de 800 NMP (Número Mais Provável) da bactéria Escherichia coli por 100 mL da amostra de água. As praias são consideradas impróprias quando não obedecem ao critério anterior ou quando venha apresentar na última semana um valor superior a 2.000 Escherichia coli por 100 mL.

FISCALIZAÇÃO

Em nota, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (Sedet) informou que realiza atividade permanente de fiscalização na orla marítima de Maceió, a fim de identificar irregularidades que possam causar danos ambientais às praias da cidade.

A Secretaria reforça=ou, ainda, que os infratores são autuados e notificados, conforme a gravidade dos casos identificados e as sanções previstas na legislação ambiental vigente. As denúncias de infrações ambientais devem ser feitas de forma identificada ou anônima, por meio do e-mail [email protected] ou telefone 82 3312 5242, de segunda a sexta-feira, das 09h às 14h.

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