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ASSOCIAÇÃO DENUNCIA TRUCULÊNCIA DE PMS

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A Associação de Moradores dos Residenciais Vale Bentes, no Benedito Bentes, divulgou uma nota de repúdio por meio da qual denuncia suposta ação truculenta praticada por policiais militares do 5º Batalhão, ocorrida na madrugada dessa quarta-feira (1º). O presidente da entidade, Tanino Silva, informou que, sem mandado judicial, uma guarnição da Polícia Militar (PM) entrou no residencial, revistou a sede da associação e danificou o vidro de um brinquedo posicionado na área de lazer. Ele não soube identificar os militares envolvidos. Só relata que o grupo chegou ao conjunto e informou ao vigilante que entraria para averiguar uma provável denúncia de tráfico de drogas no local. “Os policiais entraram na sede da entidade, que fica aberta durante a noite para servir aos seguranças, e revistaram tudo. Depois, foram ao brinquedo do parque particular e quebraram o vidro para olhar se não tinha nada”, relatou. A ação não foi registrada por fotos nem por vídeo.

PROVIDÊNCIAS

Tanino Silva disse que foi até a Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos, para informar o que tinha acontecido e cobrou providências do governo para que episódios assim não se repitam. Ele também pediu ao Comando-geral da Polícia Militar para que apure o fato, identifique os autores e os responsabilize com punição. “A questão não é só essa vez. Somos vítimas de truculência constante. As abordagens na periferia são assim: primeiro bate para depois perguntar quem é. A nossa intenção é chamar atenção para essas ações da polícia que terminam como no caso Jonas Seixas [pedreiro que desapareceu após uma abordagem policial]”, completou. Segundo o presidente, o policiamento deve estar alinhado com os preceitos fundamentais do Estado Democrático de Direito, e não, contrário a esses. “É necessário, para a consolidação da democracia, sobretudo em tempos tão ‘estranhos’, que a Polícia Militar não continue a desenvolver esse comportamento dentro das periferias. Além de amedrontar os moradores e as moradoras, a questão essencial é que os excessos dos agentes da lei não podem mais ser tolerados como se fossem a regra”, concluiu.

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