Os motoristas do transporte complementar fizeram uma carreata na manhã de ontem, em Maceió, para protestar contra o aumento no preço dos combustíveis e cobrar reajuste salarial e fiscalização do transporte clandestino. Em virtude disso, a categoria suspendeu as viagens até o início da tarde. A manifestação começou por volta das 8h, na Rodoviária de Maceió, e os transportadores seguiram em direção ao Palácio do Governo. Depois foram para o Tribunal de Justiça (TJ) e sede da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal), finalizando a manifestação na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE). “O motivo do nosso movimento baseia-se na política de preços adotada pelo governo federal e Petrobras para reajustes dos combustíveis. Com isso, ficamos sem condições para continuar operando. Estamos fazendo esta paralisação para sensibilizar o governo de Alagoas e toda a sociedade alagoana da situação atual da nossa categoria”, afirmou o sindicato. Eles alegam, ainda, que o atual preço do combustível inviabiliza o trabalho dos transportadores. “Precisamos urgentemente de políticas públicas para subsidiar os custos da nossa operacionalidade. Esperamos que a sociedade e as nossas autoridades entendam este nosso momento de desespero e dificuldades”, disse o presidente do Sintracomp/AL, Maércio Ferreira. O sindicalista explicou, também, que a categoria não tem a intenção de reajustar a passagem, que, atualmente, vai de R$ 5,00 a R$ 10,50. Porém, os valores podem aumentar, caso a pauta deles não seja atendida. “Seremos obrigados a aumentar a passagem, infelizmente. Por isso, pedimos a colaboração do poder público”.