Cidades
MACEIÓ TEM AUMENTO DE 50,5% DOS CASOS DE DENGUE E 31,3% DE ZIKA
Já os de chikungunya registraram queda 7% entre janeiro a setembro deste ano


Em Maceió, de janeiro a 24 de setembro deste ano, foram registrados 1.539 casos de dengue, um aumento de 50,5% em relação ao mesmo período de 2020, que teve 761. Também houve acréscimo de pessoas com zika, de 31 para 51, um percentual de 31,3% e queda de 7,2% relatos de chikungunya (de 69 para 64). De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), relativas ao boletim epidemiológico nº37, dos sete óbitos suspeitos provocados por dengue, dois foram descartados, um foi confirmado e os demais estão em investigação. A SMS informa que os agentes de endemias da secretaria continuam trabalhando nas áreas classificadas como médio e alto risco de transmissão de arboviroses, tendo o Centro (657,89 casos /100mil habitantes), a Mangabeiras (363,55 casos /100mil hab) e a Ponta Grossa (302,60 casos /100mil hab), neste levantamento, como bairros de maior incidência de dengue. A SMS também atende as denúncias realizadas pelo Disque Dengue (3312-5495) e promove orientações à população, corrigindo situações que favoreçam a proliferação do mosquito transmissor. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) não confirma óbitos por dengue em Alagoas. O último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde mostra que no Brasil ocorreram, até setembro, 471,8 mil casos prováveis de dengue. Em comparação com o ano de 2020, houve uma redução de 49,9%.
CHIKUNGUNYA
Sobre os dados de chikungunya, ocorreram 82,1 mil casos prováveis no país, que significa um aumento de 24,4% em relação ao ano anterior. Nesse ponto, o Nordeste apresentou a maior incidência com 94,3 casos/100 mil hab., seguido das regiões Sudeste (28,1 casos/100 mil hab.) e Centro-Oeste (6 casos/100 mil hab). Em relação aos dados de zika, ocorreram 4.272 casos prováveis até a SE 31, correspondendo a uma taxa de incidência de 2,8 casos por 100 mil hab. no país. Quando comparado a 2020, aparece redução de 28,1%. No Brasil, dados do MS apontam a ocorrência de 187 óbitos por dengue, sendo 161 por critério laboratorial e 26 por clínico-epidemiológico e permanecem em investigação 62. Para chikungunya foram confirmados 8 óbitos por critério laboratorial e 28 em investigação. Até o momento não há confirmação da ocorrência de óbito por zika.