Assistência
CENTROS DE ACOLHIMENTO ATENDEM PESSOAS EM VULNERABILIDADE SOCIAL
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Durante a pandemia de Covid-19, a necessidade de se manter em distanciamento social foi o principal caminho para conter a propagação do vírus. Apesar disso, para quem vive em situação de rua, encarar a realidade da doença se tornou um desafio a mais. Como forma de amenizar o impacto da pandemia, a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) e instituições sociais realizam atendimentos a essas pessoas. Em Maceió, as assistências acontecem através dos Centros POP 1 e 2, e na casa de passagem Professor Manoel Coelho, onde mais de 102 pessoas recebem esse apoio. De acordo com informações da Semas, atualmente o Centro POP atende 70 indivíduos de segunda a sexta. Lá recebem as refeições e são encaminhados para os serviços de saúde e emissão de documentos, caso seja preciso. Já a casa de passagem conta com cerca de 32 pessoas recolhidas para uma capacidade de 50 vagas. Além disso, a casa de passagem se caracteriza pelo acolhimento de famílias, possuindo uma capacidade para dez grupos familiares. As modificações nas dinâmicas de acolhimento também aconteceram durante o período pandêmico. Os indivíduos que estavam recolhidos nos centros de atendimento não puderam sair e atividades externas deixaram de ser realizadas. Outro ponto de ajuda a essas pessoas foi a Casa de Ranquines, uma instituição ligada à Igreja Católica que faz parceria com a Semas e que, nesse período de crise sanitária, abrigou e isolou aqueles que viviam na rua.
AÇÃO SOLIDÁRIA
A comerciante Roseane de Oliveira, como forma de ajudar aqueles que mais sofreram com a pandemia, reservou em seu estabelecimento um espaço onde, diariamente, recebe doações e as distribui para pessoas em situação de vulnerabilidade social.
“Se nós sentimos (as dificuldades da pandemia), imagine nossos irmãos que são necessitados”, ressalta Roseane. “Então eu falei com meu esposo para fazermos uma ‘feirinha’. Eu não achava que ia ter tanta demanda, muita gente vem em busca”, conta. A iniciativa teve inicio no mês de abril deste ano e atende cerca de 30 pessoas por dia, entre moradores de rua e desempregados vindos de todas as regiões da capital. As doações são variadas, incluindo, por exemplo, alimentos, produtos de higiene pessoal e roupas. O projeto, batizado de “Quem tem põe, quem não tem, pega”, não conta com apoio de nenhuma instituição. As doações podem ser feitas no próprio estabelecimento Gal Center, localizado na Rua Dr. Baptista Accioly, 151 - Jaraguá, próximo ao Sesc Poço. Mais informações podem ser obtidas através do número 3336-3632 ou pela página no Instagram @Galcenter_
* Sob supervisão da editoria de Cidades.
