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sexta-feira, 27/06/2025 | Ano | Nº 5997
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Justiça

IRMÃO DA VÍTIMA DIZ EM DEPOIMENTO QUE DOR DA PERDA É IMENSURÁVEL

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Deivison Bulhões, Jonathas Barbosa e Jalves Ferreira da Silva também foram condenados
Deivison Bulhões, Jonathas Barbosa e Jalves Ferreira da Silva também foram condenados -

Emocionado, Wallei Ramos Saldanha, irmão de Abinael Saldanha, contou como ficou sabendo que o irmão estava morto. "Nós estávamos na passeata, no dia 21 de junho, aniversário dele, quando chegou a informação de que ele havia sido encontrado em Rio Largo. Não deixaram os parentes chegarem próximos ao local. A minha tia fez o reconhecimento do corpo". Wallei lembrou como o irmão era e frisou que a dor de perdê-lo é imensurável. "Ele era amado pela pessoa que transparecia e era uma pessoa maravilhosa. Minha mãe está à base de remédios", disse. Apontado como autor intelectual do crime, Ericksen Dowell da Silva Mendonça negou que tenha encomendado a morte da vítima e disse que pagou por um “susto”. Em depoimento, ele disse que pegou emprestado uma quantia em dinheiro com Abinael Saldanha, mas vinha sendo alvo de cobranças e ameaças por parte da vítima. Em razão dessas ameaças, Dowell disse que procurou os autores materiais do crime para dar um “susto” em Abinael, porém, não pediu para que assassinassem Abinael. Questionado sobre o empréstimo que ele diz ter pego com Abinael, o réu disse que não assinou nada e que o maior erro dele foi não ter contado a ninguém sobre as ameaças que, supostamente, recebeu de Saldanha. Dowell também negou que tenha desviado dinheiro da empresa em que trabalhava junto com a vítima. Conforme o Ministério Público de Alagoas (MP/AL), o crime ocorreu após a vítima descobrir que Ericksen estava desviando valores da empresa em que trabalhavam. Abinael foi sequestrado ao se deslocar da casa da noiva para sua residência e levado para as proximidades da Usina Santa Clotilde, em Rio Largo, onde foi assassinado a tiros em 2016. Após o homicídio, os acusados atearam fogo no carro da vítima. O celular de Abinael chegou a ser furtado. O corpo da vítima só foi encontrado sete dias depois do crime. A denúncia aponta Ericksen como o autor intelectual do homicídio. O MP/AL disse, ainda, que o acusado contratou Deivison por R$ 6 mil para cometer o assassinato. Deivison, por sua vez, subcontratou Jalves e Jonathas para que estes pusessem em prática o plano de assassinar a vítima, ocultar o cadáver e incendiar o veículo.

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