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TALVANE CONSEGUIU DIMINUIR PENA COM ESTUDO E TRABALHO NA CADEIA

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Imagem ilustrativa da imagem TALVANE CONSEGUIU DIMINUIR PENA COM ESTUDO E TRABALHO NA CADEIA
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Fora da cadeia desde a última segunda-feira (5), o médico e ex-deputado Talvane Albuquerque conseguiu diminuir cinco anos e meio da sua pena com estudos e trabalho dentro do sistema prisional alagoano. A Gazeta teve acesso ao relatório da situação processual executória de Talvane, onde estão expostos os 2015 dias de diminuição de pena que ele conseguiu. Talvane Albuquerque, que fará aniversário de 65 anos na próxima sexta-feira (12), conseguiu progressão para o regime semiaberto, e como Alagoas não conta com unidade prisional para este tipo de regime penal, ele ficará em casa monitorado por meio de tornozeleira eletrônica. O ex-deputado recebeu pena de 92 anos, nove meses e 27 dias por ser condenado como mandante do crime conhecido como “chacina da Gruta” em 1998. De acordo com a decisão dos jurados, Talvane Albuquerque mandou executar a à época deputada federal Ceci Cunha para ficar com a vaga dela na Câmara dos Deputados. Segundo o relatório, Talvane Albuquerque cumpriu 16 anos, um mês e 25 dias. Com isso, ainda tem 76 anos, oito meses e dois dias de pena. O documento mostra ainda que o réu teve uma interrupção de 11 anos, 11 meses e 20 dias entre as prisões. Albuquerque deve progredir para o regime aberto em 07 de fevereiro de 2034. Médico ginecologista, Talvane Albuquerque possui registro ativo com médico em Alagoas e mais outros cinco estados (Bahia, Mato Grosso, São Paulo, Distrito Federal e Goiás). Dentro do sistema prisional ele exerceu a profissão atendendo os reeducandos.

A CHACINA DA GRUTA

No dia 16 de novembro de 1998, a deputada Ceci Cunha, o marido Juvenal Cunha da Silva, o cunhado Iran Carlos Maranhão Pureza e a mãe de Iran, Ítala Neyde Maranhão, foram assassinados a tiros, enquanto preparavam uma comemoração na casa de Iran, no bairro Gruta de Lourdes, em Maceió. A deputava seria diplomada pelo Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL) naquele dia. As investigações apontam que o primeiro alvo era o deputado federal Augusto Farias. No entanto, ele teria tomado conhecimento do plano e acabou frustrando a ação dos envolvidos, tornando Ceci Cunha, que era uma espécie de plano B, como alvo principal. Em 1999, após o crime, Talvane Albuquerque chegou a tomar posse na Câmara Federal, mas foi cassado no dia 8 de abril por quebra de decoro parlamentar. Além dele, condenado como autor intelectual, Jadielson Barbosa da Silva e José Alexandre dos Santos foram condenados a 105 anos. Alécio César Alves Vasco foi condenado a cumprir 86 anos e cinco meses, enquanto Mendonça da Silva foi condenado a 75 anos e sete meses de prisão.

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