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PADRASTO DE RHANIEL FICA EM SILÊNCIO AO RECEBER MANDADO DE PRISÃO

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Imagem ilustrativa da imagem PADRASTO DE RHANIEL FICA EM SILÊNCIO AO RECEBER MANDADO DE PRISÃO
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Ao receber a ordem de prisão pelo assassinato do enteado Rhaniel Pedro Laurentino, de 10 anos, o padrasto do menino, Vitor de Oliveira Serafim, 28, ficou em silêncio. O menino foi assassinado em maio deste ano no bairro do Clima Bom, em Maceió, e o mandado de prisão foi cumprido ontem, no Sistema Prisional Alagoano, onde Vítor já estava detido por estupro de vulnerável praticado contra uma prima do enteado. De acordo com o delegado Ronilson Medeiros, coordenador da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Vitor Serafim disse que só iria falar sobre o caso na presença de seu advogado. Segundo Medeiros, o preso estava reticente, mas demonstrava vontade de falar. Conforme apurou a reportagem, o pai de Vitor Serafim vendeu um imóvel para custear a defesa dos filhos, já que Vagner de Oliveira, de 25 anos, irmão de Vitor, também está preso pelo mesmo crime contra Rhaniel. De acordo com os delegados do caso, a confissão do crime por parte dos presos é um elemento importante para que seja revelada a dinâmica e motivação do assassinato. O indiciamento dos suspeitos se deu baseado em provas técnicas que mostram material genético deles nas roupas da criança e apontam que o crime foi cometido 24 horas antes do achado do corpo, quando o menino estaria em casa com os três presos. O CASO Rhaniel Pedro Laurentino da Silva, de 10 anos, foi encontrado morto em uma calçada no bairro do Clima Bom, em Maceió, no dia 13 de maio deste ano. À época, a versão apresentada pela família à polícia foi de que ele tinha desaparecido um dia antes, ao sair de casa para o reforço escolar. O Instituto Médico Legal (IML) confirmou que o menino foi estuprado, mas que a causa da morte foi aspiração por sangue. O exame de necropsia constatou lesões na região craniana, na face e no interior da boca da vítima, provocando o sangramento que resultou na asfixia Na última segunda-feira (22), a Polícia Civil apresentou a conclusão do inquérito que incrimina, além de Victor Oliveira, a mãe do menino, Ana Patrícia Laurentino, 37, e o cunhado dela, Wagner Oliveira, 25. Os três estão presos.

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