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Nº 5759
Cidades

Demitidos da Cobel fazem ato cobrando direitos trabalhistas

Ex-funcionários da Cobel realizaram, na manhã de ontem, um ato público na Praça Deodoro para protestar pelo não-pagamento dos direitos trabalhistas. Valdomiro Augusto da Silva, um dos organizadores do protesto, afirma que, depois do concurso público rea

Por | Edição do dia 13/04/2002 - Matéria atualizada em 13/04/2002 às 00h00

Ex-funcionários da Cobel realizaram, na manhã de ontem, um ato público na Praça Deodoro para protestar pelo não-pagamento dos direitos trabalhistas. Valdomiro Augusto da Silva, um dos organizadores do protesto, afirma que, depois do concurso público realizado ano passado, a Cobel realizou demissão em massa. “De acordo com esta lei, todos nós estávamos em situação irregular”, declarou, explicando que não receberam nenhum benefício após a demissão. “Nós não recebemos nada e estamos aqui só para reivindicar nossos direitos”, afirmou. Ele conta que desde a demissão muitos ex-funcionários não conseguem arrumar mais empregos e atualmente passam por necessidades financeiras. “Tem gente aqui que trabalhou 20 anos, foi demitido e não recebeu nada”, disse, ressaltando: “Teve gente que depois que foi despedido acabou tendo depressão e morrendo, outros que já estavam sem um braço ou uma perna por causa de acidentes de trabalho, que também não receberam nada”. Segundo ele, o Ministério do Trabalho já fez o orçamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), mas a prefeitura ainda não pagou a dívida. “A prefeita diz que vai pagar a gente quando a justiça obrigar, mas ela já pagou todos os funcionários da Comurb, que estavam na mesma situação, não entendemos porque esse preconceito com a gente”, declarou. Valdomiro afirmou que os manifestantes farão o que for possível para receber os seus direitos. “Daqui nós vamos para a Justiça do Trabalho e de lá só vamos sair quando resolvermos nossa situação, se for preciso a gente acampa, se acorrenta, mas vamos conseguir receber nossos direitos”, salientou.

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