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ALAGOAS É O PENÚLTIMO DO NE E O 5º PIOR DO PAÍS EM QUALIDADE DE VIDA

De acordo com pesquisa do IBGE, o índice alagoano só ficou à frente do Estado do Maranhão na região

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No Indicador de Desenvolvimento Socioeconômico, Alagoas é o terceiro pior Estado do País
No Indicador de Desenvolvimento Socioeconômico, Alagoas é o terceiro pior Estado do País -

Alagoas é o penúltimo do Nordeste e o quinto pior do país em qualidade de vida, segundo o Índice de Perda de Qualidade de Vida (IPQV) divulgado nessa sexta-feira (26), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o documento, o IPQV de Alagoas é de 0,218. O Estado do Maranhão aparece em último lugar do País, com IPQV de 0,260, que significa que ele reúne a maior perda na qualidade de vida do Brasil. Os valores do índice vão de 0 a 1, sendo que, quanto mais perto de zero, menor a perda. O levantamento — que leva em conta dados de 2017 e 2018 — segue recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU) e utiliza variáveis da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do período. As regiões Sul (0,115) e Sudeste (0,127) tiveram um IPQV melhor que o nacional (0,158). Já Norte (0,225) e Nordeste (0,209) mostraram índices piores. “Famílias cuja pessoa de referência era homem apresentaram menor perda de qualidade de vida, com um IPQV de 0,151, contra 0,169 nas famílias lideradas por mulheres. E nas famílias com a pessoa de referência preta ou parda (0,185), a perda de qualidade de vida era 17% maior do que a média nacional e maior do que aquelas com a pessoa de referência branca (0,123)”, informa trecho da pesquisa.. Para calcular a perda de qualidade de vida em diferentes grupos da população, o IPQV leva em consideração uma série de indicadores nas áreas de moradia, serviços de utilidade pública, saúde e alimentação, educação, acesso a serviços financeiros, transporte e lazer. Um desses indicadores é o Índice de Desempenho Socioeconômico (IDS), em que Alagoas aparece com nota 5,264, à frente apenas do Pará (5,099) e do Maranhão (4,897). O IBGE explica que o IDS é um resultado que combina os resultados da renda disponível familiar per capita (RDFPC) e as perdas de qualidade de vida a partir de seis dimensões (Moradia; Acesso aos serviços de utilidade pública; Saúde e alimentação; Educação; Acesso aos serviços financeiro e padrão de vida; Transporte e lazer) através do IPQV. Assim, o índice combina a capacidade de geração de recursos e a qualidade de vida da sociedade. Quando analisada renda disponível familiar per capita, Alagoas aparece à frente apenas do Estado do Maranhão, com RDFPC de R$ 837,34, praticamente a metade da média brasileira de R$ 1.650,78. Nesse quesito, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar do ranking, com R$ 3.269,68, seguido de São Paulo (R$ 2.302,16), Rio Grande do Sul (R$ 2.102,01) e Santa Catarina (R$ 1.960,28).

ESTADOS

Segundo o levantamento, dezoito das 27 unidades da federação têm situação pior que a média brasileira segundo IDS. Os melhores índices foram registrados no Distrito Federal (6,970) e de São Paulo (6,869). A média brasileira foi de 6,201. “A maior parte das unidades de federação tem valores abaixo do IDS Brasil, demonstrando a desigualdade no desempenho do indicador. Maranhão e Pará são os Estados com o pior índice, enquanto Distrito Federal e São Paulo têm o melhor desempenho”, ressalta o analista do IBGE Leonardo Oliveira, responsável pelo índice.

Em todo o País, o índice da perda da qualidade de vida de quem tem ensino superior completo é bem menor de quem não tem instrução. “Quando consideramos a escolaridade, o principal destaque está no subgrupo com pessoa de referência sem instrução, em que o IPQV foi de 0,255, ou seja,1,6 vezes o valor Brasil. No subgrupo com pessoa de referência com nível superior completo, o índice foi de 0,076, menos da metade do valor Brasil”, revelou a pesquisa.

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