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Nº 5759
Cidades

Falta de flagrante fez pol�cia soltar Gerson

GILVAN FERREIRA O delegado do 2º Distrito, Dalmo Lima, disse que ainda não decidiu sobre a prisão preventiva do agropecuarista Gerson Lopes de Albuquerque Júnior, 27, que confessou o assassinato do estudante Márcio Edsandro Correia, 23, ocorrido no últim

Por | Edição do dia 19/05/2004 - Matéria atualizada em 19/05/2004 às 00h00

GILVAN FERREIRA O delegado do 2º Distrito, Dalmo Lima, disse que ainda não decidiu sobre a prisão preventiva do agropecuarista Gerson Lopes de Albuquerque Júnior, 27, que confessou o assassinato do estudante Márcio Edsandro Correia, 23, ocorrido no último domingo, na orla da Jatiúca. Segundo Dalmo Lima, Gerson Albuquerque Júnior vai ser denunciado por homicídio qualificado e porte e uso ilegal de arma. Como Gerson se apresentou após o prazo do flagrante (24h) e confessou o crime, o delegado Lima alegou que, primeiro, vai concluir o inquérito para, só depois, decidir pelo pedido de prisão preventiva do acusado, que também pode ser feito pelo Ministério Público. “Gérson vai ser denunciado por homicídio qualificado e porte ilegal de arma. Eu ainda não decidi se vou pedir a prisão preventiva do agropecuarista, o que vai depender de outros detalhes da investigação, como uma investigação sobre os antecedentes criminais do agropecuarista. Eu não posso mantê-lo preso sem ordem judicial”, explicou. O delegado Dalmo Lima confirmou que Gerson Júnior premeditou o crime. “Gérson saiu de casa armado e foi ao local do encontro marcado com a vítima. Ao perceber que Márcio saiu do carro, já começou a atirar”, explicou Dalmo Lima. O secretário de Defesa Social, Robervaldo Davino, afirmou que a morte do estudante mostra a necessidade de maior rigidez na Lei do Desarmamento. “A Lei do Desarmamento precisa ser regulamentada”, afirmou o secretário. “Ainda temos muitas brechas que dificultam o trabalho da polícia. Pessoas presas por venda de armas, flagradas com armas adulteradas ou de calibres não permitidos, respondem pelo crime na prisão. Nos outros casos, fica a critério do juiz decidir se a pessoa presa em flagrante com uma arma pode ser colocada em liberdade”, comentou Davino. Davino esclareceu que a liberdade de Gérson Filho está baseada na lei. “Ele se apresentou depois do prazo do flagrante, confessou a autoria do crime e alegou razões para seu ato. Infelizmente, a lei diz isso e nós temos que cumprir”, reclamou.

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