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Cidades

PREFEITURA APOSTA EM JARDINS FILTRANTES PARA REVITALIZAR SALGADINHO

Obras já começaram e tubulações estão sendo instaladas para desviar carga poluidora do leito do riacho direto para o emissário submarino

Por Redação com Secom Maceió | Edição do dia 22/01/2022 - Matéria atualizada em 22/01/2022 às 04h00

As águas que descem o Riacho Salgadinho rumo à foz, na Praia da Avenida, em Maceió, ganharão novo destino em breve. O Programa Renasce Salgadinho dará o encaminhamento devido – e simples – para toda a poluição que hoje entristece maceioenses como dona Paula da Silva, 51. Ela está entre os milhares de maceioenses que viram o Salgadinho balneável e torce para que o programa dê certo.

“Eu vi o Salgadinho com a água limpa, com famílias curtindo o final de semana na Praia da Avenida. Com o tempo, as coisas acabaram mudando e a poluição tomou conta. Fico muito feliz em saber dessa iniciativa do Município”, comentou.

De acordo com o coordenador do Programa Maceió Tem Pressa, responsável pelo ‘Renasce Salgadinho’, a água suja do Riacho do Salgadinho e dos seus efluentes vai diretamente para o emissário submarino, por meio das estações elevatórias e da linha de recalque, que consiste em tubulações que já estão sendo implantadas ao longo da avenida Assis Chateaubriand.

Marcelo Maia explica que após todo o trajeto, “os efluentes são lançados dentro do mar, cerca de 3,5 km de distância da praia”. A carga orgânica deste esgoto, segundo ele, “não contribui negativamente para a qualidade da água”.

A aposta é que os jardins filtrantes podem ajudar a tornar o Riacho Salgadinho um local de visitação pública, com melhorias da qualidade da água. Estão sendo investidos R$ 76 milhões para dar destinação final adequada às águas servidas e à carga de poluentes que contaminam a Praia da Avenida pelo Riacho Salgadinho.

São quatro jardins filtrantes, cada um com 12 metros de comprimento e 3 metros de largura. No Vale do Reginaldo, no bairro do Poço, por exemplo, um dos principais pontos de intervenção, mais de 60 operários trabalham diariamente na construção dos espaços que irão servir como jardins filtrantes.

Em paralelo, na Avenida Assis Chateaubriand, estão em execução as obras de implantação dos tubos que irão receber os efluentes que antes desaguavam no Riacho e agora serão conduzidos para o emissário submarino para, então, receber o tratamento adequado. Cerca de 2.400 metros de tubulação, de 730 milímetros serão colocados em uma profundidade média de 1,70m, que vai da foz do Salgadinho até o emissário. Conforme estudos do Maceió Tem Pressa, foi identificado que o Riacho do Pau D’Arco é o que mais possui matéria orgânica, ou seja, esgoto in natura. “Dentre os riachos que iremos trabalhar esse é o de pior situação”, explicou Marcelo Maia.

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