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Cidades

COM ALTA DE CASOS DE INFLUENZA E COVID-19, PM REMANEJA CONTINGENTE

Mais de 1.700 militares testaram positivo e 12 morreram em consequência de infecção por coronavírus

Por Lucas Rocha | Edição do dia 22/01/2022 - Matéria atualizada em 22/01/2022 às 04h00

O aumento de casos de Covid e Influenza em Alagoas tem impactado o sistema de saúde e os diversos segmentos profissionais, em consequência do afastamento dos trabalhadores. Na Segurança Pública, a situação não é diferente. A alta de casos tem refletido em desfalques no contingente, e os comandos das corporações têm se organizado para remanejamento das atividades de rotina.

Segundo o tenente-coronel Olegário Paes, presidente da Associação Dos Oficiais Militares de Alagoas, que reúne representantes da Polícia Militar (PM) e Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBMAL), as ações das corporações permitem que a população ainda não sinta efetivamente os impactos da alta dos casos.

“Realmente está complicado. Há bastante casos e muitas baixas dos serviços de rotina. O que percebemos também é que há muitos casos assintomáticos”, afirma o presidente. Ele explica que os comandos têm reorganizado a divisão dos serviços e desdobrado as funções para que as operações não sejam afetadas. “O que está havendo é o remanejamento diário, escalas extras, guarnições de quatro militares saindo com três. Até mesmo pessoas do administrativo estão sendo postas em campo”, afirma. Na PM, a Diretoria de Saúde, que vem acompanhando os integrantes da Corporação, já registrou 1.768 casos confirmados e 12 mortes entre os militares da ativa desde o início da pandemia.

POLÍCIA CIVIL

A Polícia Civil, perdeu 20 integrantes para a Covid-19 e agora, segundo o Sindicato da Polícia Civil de Alagoas (Sindpol), diversos novos casos já foram registrados. “Estamos fazendo orientação, emitindo alertas e realizando campanha de estímulo à vacinação. Conseguimos garantir a oferta de álcool e o cumprimento das ações de prevenção nas delegacias, e nós continuamos com esse trabalho”, afirma a entidade.

Ainda segundo o sindicato, não há policiais civis afastados no momento, mas os informes e materiais sobre prevenção e segurança sanitária continuam circulando. “Todo trabalhador que atende o público tem que ter esse direcionamento e esse apoio. Por que não está fácil. Agora além do covid, temos a gripe e é necessário atenção” afirma o vice presidente do sindicato, Edeilton Gomes.

*Sob supervisão da editoria de Cidades.

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