A Prefeitura de Maceió anunciou ontem que a vacinação de crianças de 7 anos sem comorbidades contra a Covid-19 começa hoje. A imunização pediátrica segue disponível às crianças com comorbidades e/ou deficiência permanente de 5 a 11 anos.
A vacinação pediátrica acontece em espaços preparados para a criançada nos quatro pontos fixos, que funcionam no Maceió Shopping (Mangabeiras), no horário das 9h às 21h, e na Praça Padre Cícero (Benedito Bentes), Terminal do Osman Loureiro (Clima Bom) e Papódromo (Vergel) das 9h às 16h.
Segundo a Prefeitura, a vacinação para crianças é cercada de cuidados, com logística desenvolvida especialmente para elas. A vacina é aplicada nas salas climatizadas para a vacinação com o imunizante da Pfizer, conforme recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Enquanto aguardam os 20 minutos de observação pós-vacinação, as crianças ficam em espaços temáticos e interativos para assegurar um ambiente acolhedor e ganham ‘Certificado de Coragem’.
De acordo com especialistas, a imunização de toda a população vacinável, com todas as doses recomendadas é fundamental para o controle da pandemia.
“As crianças não vacinadas estão suscetíveis à Covid-19. As crianças pegam a Covid-19 e adoecem também, precisamos ter isso em mente. Mesmo as crianças assintomáticas podem disseminar o vírus, por isso, precisamos ter o máximo de cuidado com essas medidas em geral. A variante Ômicron tem uma capacidade de transmissão muito maior, como estamos vendo. A vacinação para as crianças de 5 a 11 anos, assim como dos adolescentes, já em andamento, vai melhorar bastante essa situação. A responsabilidade dos adultos é fundamental, tanto na própria imunização, completando o esquema vacinal, quanto na vacinação das crianças”, afirma o médico infectologista Renee Oliveira.
O especialista alerta para que a população mantenha os cuidados preventivos para evitar a infecção. “Precisamos também intensificar os cuidados com a proteção não farmacológica, mantendo o uso de máscaras, distanciamento social e higienização das mãos”, reforça o médico.