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Nº 5759
Cidades

Minist�rio anuncia 1.240 casas para favelados

FÁTIMA ALMEIDA O Ministério das Cidades deve assegurar a construção de pelo menos 1.240 novas unidades habitacionais para Maceió, dentro do Programa de Subsídio Habitacional (PSH). A projeção foi dada ontem pelo secretário Nacional de Habitação, Jorge Fo

Por | Edição do dia 08/06/2004 - Matéria atualizada em 08/06/2004 às 00h00

FÁTIMA ALMEIDA O Ministério das Cidades deve assegurar a construção de pelo menos 1.240 novas unidades habitacionais para Maceió, dentro do Programa de Subsídio Habitacional (PSH). A projeção foi dada ontem pelo secretário Nacional de Habitação, Jorge Fontes Hereda, em entrevista coletiva na sede da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA). Ele explicou que já estão asseguradas 640 unidades, que seriam destinadas a favelados do Dique Estrada, que moram em barracos na beira da Lagoa Mundaú, mas diante da situação de calamidade vivida pelo município por causa das chuvas, mais 600 unidades deverão ser acrescentadas para ajudar o município a atender as famílias desabrigadas. O pleito foi apresentado pelo prefeito em exercício Alberto Sexta-feira, que desde a madrugada de ontem vem mantendo conversações com o visitante. “Fui recebê-lo no aeroporto e no caminho para o hotel falei sobre o drama vivido pelas vítimas das chuvas em nossa cidade. Voltamos a nos reunir na AMA, para tratar da questão das habitações, e colocamos na agenda do secretário uma visita a algumas localidades atingidas por deslizamentos e desmoronamentos de casas”, disse o prefeito. Baixa renda Em resposta, o secretário disse que o governo federal está ciente da situação da enchente e da destruição que ela provocou no Estado e estabeleceu como prioridade o atendimento a essas demandas habitacionais. “Maceió está entre essas prioridades”, garantiu Jorge Hereda. O PSH, segundo informou o representante do Ministério das Cidades, é um programa habitacional subsidiado com recursos a fundo perdido, voltado para as populações de baixa renda (até três salários mínimos). O governo federal entra com o custo de R$ 6 mil por unidade habitacional, por meio de financiamento da Caixa Econômica Federal diretamente com os municípios, a quem cabe complementar os recursos necessários à construção de cada unidade, a título de contrapartida. Esse custo total depende do projeto e de cada município, mas calcula-se que em Maceió ele fique em torno de R$ 8 mil, o que significa que o município entra com cerca de R$ 2 por unidade. A prestação, segundo informou o gerente-geral da Caixa Econômica Federal (Agência Farol) Josuel Cardoso, fica em torno de R$ 20, mas geralmente a própria prefeitura assume o ônus desse financiamento.

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