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Nº 5885
Cidades

MÃES RELATAM MISTO DE ALÍVIO E EMOÇÃO COM VACINAÇÃO DE CRIANÇAS

Em Maceió, até quinta-feira, 26% do público de 5 a 11 anos haviam se vacinado contra a Covid-19; imunização começou em 17 de janeiro

Por greyce bernardino | Edição do dia 12/02/2022 - Matéria atualizada em 12/02/2022 às 04h00

“Meu coração estava a ponto de explodir quando vi meu filho sendo vacinado. Fiquei muito feliz e aliviada. Pedro perdeu o avô e o tio para a Covid-19 no ano passado e estava ansioso para se imunizar. Ele tomou a vacina por todos os parentes que perdeu e pelas pessoas que ama”. A fala é de Letícia Santiago, mãe de Pedro Henrique, de 8 anos, que tomou a primeira dose da vacina contra a Covid-19 há uma semana.

Letícia não esconde a emoção por ter seu filho vacinado e protegido e pede a outras mães que não deixem de imunizar seus filhos. Em Maceió, até quinta-feira (10), haviam se vacinado 26.192 crianças, o que corresponde a 26,84% do público de 5 a 11 anos na capital alagoana. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, Maceió está aplicando a vacina em pessoas de todas as faixas etárias preconizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a partir dos 5 anos.

PERDA DE FAMILIARES

No início de 2021, Pedro Henrique perdeu o tio e o avô para o vírus, passando a questionar a mãe sobre sua imunização. “O tio e o avô de Pedro não estavam com o ciclo vacinal completo. E ao saber disso, Pedro começou a perguntar quando tomaria sua vacina para poder sair de casa com segurança. Ele é muito consciente”, disse Letícia. Ainda segundo ela, quando chegou a vez do pequeno se imunizar, a emoção tomou conta da casa. “Pedro pulou muito. Já queria ir tomar. Foi uma loucura. Daí, quando ele largou da escolinha, eu o levei ao Maceió Shopping para ser ‘furado’”, comentou, entre risos.

Pedro tomou a primeira dose da Pfizer. “Em casa, eu e o meu marido estamos vacinados. Nossa preocupação era com Pedro. Não importava qual vacina fosse, ele ia se vacinar assim que chegasse a idade dele. Eu estou muito aliviada agora”, afirma Letícia.

Tatianne Brandão também levou o filho, Guilherme Brandão, de 8 anos, para se vacinar. Aliviada com a imunização dele, ela disse que não estava preocupada com qual vacina o pequeno tomaria. “O importante era que ele fosse vacinado o quanto antes’’, contou. “Além do mais, os estudos feitos em crianças e o fato de milhares terem sido vacinadas em outros países, sem maiores intercorrências, me deu ainda mais certeza que a vacina é o caminho certo para colocar fim na pandemia”, completou.

Guilherme não apresentou reações da vacina: “Ele apenas sentiu uma leve dor no braço onde foi aplicado o imunizante. Confesso que fiquei com medo dele adoecer, mas sempre pensei que a dor de uma possível reação à vacina é melhor que a dor e as sequelas do próprio vírus. Então, mesmo que houvesse a chance de surgir alguma reação, eu e o meu marido estávamos tranquilos em relação a isso”, disse Tatianne. André Gabriel, de 5 anos, também foi vacinado.

A mãe dele, Thayse Brandão, estava ansiosa para o momento. “Não hesitei em vaciná-lo, pelo contrário, estava ansiosa para que ele completasse os seus 5 anos para que pudesse se vacinar. Hoje, o que temos de mais importante para o combate a essa doença é a vacina, por isso, não deveríamos nem pensar em não vacinar. Com meu filho protegido, estou mais tranquila e aliviada”, disse. “Sempre conversei com o Gabriel sobre o coronavírus. Ele tem medo de agulhas, vacinas, mas, por saber da importância do imunizante, topou ir se vacinar. Ele ficou quietinho e nem chorou. E ainda fala com orgulho que está vacinado contra a Covid”, acrescentou Thayse.

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