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CAMPANHA DA FRATERNIDADE TRAZ EDUCAÇÃO COMO TEMA PELA 3ª VEZ

Criada nos anos 1960, iniciativa anual mobiliza comunidade católica a refletir sobre temas de interesse social

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Imagem ilustrativa da imagem CAMPANHA DA FRATERNIDADE TRAZ EDUCAÇÃO COMO TEMA PELA 3ª VEZ
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A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), entidade que representa a Igreja Católica, lançou ontem a Campanha da Fraternidade 2022, que pela terceira vez aborda a Educação. O tema é “Fraternidade e Educação”, trazendo como lema bíblico “Fala com sabedoria, ensina com amor (Provérbios 31,26)”.

O coordenador arquidiocesano da Campanha da Fraternidade, padre Elison Silva dos Santos, explica que a campanha é uma iniciativa da Igreja no Brasil que teve, desde o início, a intenção de ajudar os cristãos a fazerem a preparação para a Páscoa, ajudando-os a vivenciar a Quaresma.

“Ao longo do tempo, vários temas, várias necessidades, várias realidades motivaram os temas mais diversos e este ano, pela terceira vez, é sobre Educação – Fraternidade e Educação. A Igreja, como educadora, como mãe e mestra da fé, nos convida a pensarmos nossa relação com o Evangelho no ambiente das escolas, das universidades, da cultura na promoção de uma educação que favoreça, realmente, o desenvolvimento integral da pessoa humana”, informa o padre Elison.

Em entrevista à TV Gazeta, o cônego Claudinier José Medeiros informou que a CF tem como finalidade mobilizar a comunidade católica a participar da vida social.

“A importância da Campanha da Fraternidade é justamente fazer com que nesse tempo de Quaresma o nosso coração se abra, dentro da oração, levando a ação para os gestos concretos da vida social. Precisamos falar, usar os nossos gestos de sabedoria, do nosso conhecimento, e ensinar com amor. Não no sentido de cobrar, mas ensinar com amor, para que aquele que estiver a escutar, a acolher, possa também ser transformado, possa ser educado na fé e educado na ciência para que, com conhecimento, a gente possa viver com mais dignidade”, afirma o cônego.

Tradicionalmente lançada na Quarta-Feira de Cinzas, data religiosa que marca o início da Quaresma - tempo de preparação para a Páscoa -, a Campanha da Fraternidade surgiu nos anos 1960, com a finalidade de mobilizar a comunidade católica em defesa de conquistas sociais.

“A Campanha da Fraternidade começou com Dom Helder Câmara, com alguns expoentes do Episcopado que tiveram a ideia de junto ao tempo da Quaresma, que é esse tempo de meditação, de penitência, colocar também temas que pudessem ajudar a sociedade a ter uma vida mais digna. Juntamos o tempo quaresmal – jejum, oração, penitência, que leva à ação – e a Campanha da Fraternidade, que nos faz desenvolver o nosso jeito de ser para sermos também agentes transformadores na vida da Igreja e do mundo”, explica o religioso.

O padre Elison informa que além de participar dos rituais religiosos próprios da Quaresma, uma forma concreta de participar da campanha é adquirindo e acompanhando os textos temáticos.

“Vamos desenvolver encontros, vias-sacras, momentos de formação a partir desta temática da Campanha da Fraternidade.Uma forma concreta de participação é acompanhar os subsídios, de modo muito especial, o subsídio do Regional Nordeste II. Nas paróquias vocês podem adquirir esse material e rezar as vias-sacras, os cânticos próprios desse tempo, as celebrações dos encontros de preparação, que devem ser feitos a cada semana, além de dar os subsídios para uma reflexão segura da Igreja através dessa temática da Educação”, orienta o padre.

CNBB

Na abertura nacional da campanha, o arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo, afirmou que a CNBB defende, por meio da campanha, a necessidade de investimento prioritário na Educação.

“A educação é o pilar da paz e, por isso mesmo, precisa receber sempre mais investimento significativo de todos, governantes, empreendedores, instituições, segmentos todos. Por isso mesmo, a nossa Conferência, a CNBB, promovendo a CF, busca fomentar a participação de todos no fortalecimento do campo educacional, iluminar compreensões, despertar comprometimentos e a convicção de que o tempo novo na sociedade se constrói e se sustenta através da prioridade da educação integral e qualificada”, defende o arcebispo.

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