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CASOS DE DOENÇAS CAUSADAS PELO AEDES AEGYPTI CRESCEM EM AL

Dados do Ministério da Saúde apontam para aumento significativo do número de casos de dengue e chikungunya no início de 2022 no Estado

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Imagem ilustrativa da imagem CASOS DE DOENÇAS CAUSADAS PELO AEDES AEGYPTI CRESCEM EM AL

Os casos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti explodiram nos últimos meses em Alagoas. A chegada do período mais quente do ano junto ao descuido com a água parada nas residências fez com que o estado registrasse um aumento significativo das ocorrências de dengue e Chikungunya. Somente em janeiro de 2022, foram 116 ocorrências de dengue registradas no Estado, contra 47 casos ocorridos no mesmo período do ano passado, um aumento de mais de 146%.

De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde (Sinan/MS), Alagoas registrou, ainda no primeiro mês de 2022, três ocorrências de Chikungunya. No ano passado, neste mesmo período, apenas um caso havia sido notificado no Estado.

Em relação aos casos de Zika, nenhum registro da doença foi feito no mês de janeiro. No ano passado, nesse mesmo período, houve uma notificação. Das ocorrências de dengue registradas em janeiro de 2022, 48 notificações foram na capital, correspondendo a um aumento de 14,28% em comparação ao mesmo período de 2021, que contou com 42 casos.

Segundo a Prefeitura de Maceió, as localidades com maior incidência (índice de casos por grupo de 100 mil habitantes) de dengue, no período, são os bairros Guaxuma (71,65/100 mil habitantes), Farol (24,57/100 mil habitantes) e Fernão Velho (18,82 por 100 mil habitantes).

Em 2021

Os números mostram que a tendência de crescimento dos casos de doenças provocadas pelo Aedes aegypti, registrada em 2021, continua em Alagoas. No ano passado, o Estado teve notificados 6.357 casos de dengue, um aumento de 186% em relação ao ano de 2020, quando foram contabilizadas 2.215 ocorrências. Já os registros de Chikungunya saltaram de 148, em 2020, para 370 em 2021, um crescimento de 150% no número de casos da doença no Estado.

Os números fizeram com que Alagoas fechasse o ano passado com a segunda maior taxa de incidência de dengue do Nordeste, apresentando um índice de sorologia positiva para a doença maior que o nacional. Cuidados A proliferação do mosquito Aedes aegypti se dá por meio do acúmulo de água parada.

Entre os criadouros mais comuns estão depósitos em nível de solo, tanques, tampa de baldes, pote, tonéis, caixas d’água no chão, baldes, isopor, vaso de planta, lona plástica, descartáveis, caqueiras de plantas, banheiras, tambores, tampa de fogão, vaso sanitário de banheiro desativado, entre outros. Com a proximidade do período chuvoso, é essencial estar alerta aos locais propensos ao acúmulo de água, em especial nos quintais das casas, onde esses itens costumam ficar.

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