Cidades
ALAGOAS REGISTRA QUEDA SIGNIFICATIVA DE CASOS SUSPEITOS DE COVID-19
Boletim Epidemiológico informa que mais da metade dos municípios não registrou nenhum caso ou tem apenas um caso suspeito da doença


Os boletins epidemiológicos emitidos diariamente pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) revelam queda significativa do número de casos suspeitos de Covid-19 em Alagoas. No boletim de ontem, 30 cidades não registram casos em investigação e 24 apresentavam apenas um. Ou seja, quase 53% dos municípios alagoanos – 54 dos 102 – não têm nenhum caso suspeito ou contam com apenas um da doença em investigação.
Há um mês Alagoas tinha perto de 8 mil casos em investigação e caiu para menos de 1,7 mil em março, uma redução de mais de 70%. A queda do número de casos suspeitos pode ser confirmada também nos municípios alagoanos: em fevereiro, apenas cinco cidades não registravam casos de infecção pelo novo coronavírus em investigação e agora já são 30, segundo o último boletim. Na outra ponta, as cidades de Maceió, Teotônio Vilela e Arapiraca são os que apresentam mais casos em investigação e têm, na sequência, 1,2 mil; 39 e 39.
MAIS OITO MORTES
O boletim de ontem informa mais 47 casos e oito mortes por Covid-19 em Alagoas, que registra 293,8 mil casos confirmados; 506 estão em isolamento domiciliar e 286,3 mil recuperados da doença. Segundo a Sesau, há 1.686 casos em investigação e 6.770 óbitos por Covid-19.
As oito vítimas eram duas mulheres de 74 e 87 anos de Maceió e seis do interior (quatro homens de 55, 82, 85 e 95 anos, além de duas mulheres de 35 e 42 anos). A mulher de 74 anos tinha sequelas de um Acidente Vascular Encefálico (AVE) e morreu no Hospital Metropolitano de Alagoas, em Maceió; e a mulher de 87 anos era hipertensa, diabética e morreu na Santa Casa, em Maceió.
No interior, o homem de 55 anos morava em Atalaia, era hipertenso, diabético e morreu no Hospital Metropolitano de Alagoas, em Maceió; o homem de 82 anos morava em Arapiraca, não tinha comorbidades e morreu no Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca; o homem de 85 anos morava em Delmiro Gouveia, tinha hipertensão arterial, diabetes, doença cardiovascular e morreu no Hospital Metropolitano. Já o idoso de 95 anos, que residia em Palmeira dos Índios, não tinha comorbidades e morreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Palmeira dos Índios; a mulher de 35 anos morava em Paulo Jacinto, era transplantada renal e morreu no Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca; e a mulher de 42 anos, morava em Delmiro Gouveia, não tinha comorbidades e morreu na Santa Casa, em Maceió.