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Nº 5885
Cidades

ENTREGADORES POR APLICATIVO FAZEM PROTESTO CONTRA ALTA DA GASOLINA

Manifestantes alegam dificuldades financeiras diante da alta dos preços dos combustíveis

Por thiago gomes | Edição do dia 15/03/2022 - Matéria atualizada em 15/03/2022 às 04h00

Dezenas de entregadores por aplicativo fizeram um protesto, na manhã dessa segunda-feira (14), na região central de Maceió contra o reajuste dos combustíveis, que passou a valer na última sexta-feira (11). Eles bloquearam o cruzamento da Avenida Moreira e Silva com a Rua do Sol, no sentido da Rua Melo Morais, no Centro.

O trânsito na região ficou congestionado e foi preciso a intervenção de agentes da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) e dos militares do Centro de Gerenciamento de Crises. De acordo com a PM, os entregadores fecharam a pista e impediram o fluxo normal dos veículos.

Boa parte dos manifestantes trabalha para aplicativos de comida e alega que a manifestação é para expor as dificuldades financeiras diante deste aumento dos combustíveis.

REAJUSTE

Conforme a Gazetaweb mostrou, no final de semana, um dia depois de a Petrobras ter reajustado o preço da gasolina comum em 18,8%, o valor do combustível vendido em alguns postos do interior de Alagoas atingiu R$ 7,650 sábado (12), segundo levantamento divulgado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Pelo levantamento da agência reguladora, a gasolina mais cara foi encontrada em postos de Delmiro Gouveia, no Sertão alagoano. Por lá, os preços variam entre R$ 7,277 (o valor mínimo) e R$ R$ 7,650. Na média, o litro da gasolina comum vendida no município sertanejo é de R$ 7,496.

De acordo com a pesquisa da ANP - feita em 41 postos de combustível espalhados pelos municípios de Arapiraca, Delmiro Gouveia, Maceió e Palmeira dos Índios - o valor mais baixo para a gasolina foi encontrado em alguns postos de Maceió, a R$ 6,239. Na média, o combustível chegou a R$ 6,559. No último sábado, a Petrobras divulgou um vídeo, em sua conta no Youtube, para explicar o aumento no preço do combustível. De acordo com a empresa estatal, o reajuste foi necessário para evitar o desabastecimento.

“A Petrobras ficou 57 dias sem ajustar gasolina e diesel, e mais de 150 dias de gás de cozinha. O último reajuste foi necessário para manter o fornecimento por todas as emprestas, mitigando riscos de desabastecimento. Hoje, a Petrobras produz e continuará produzindo petróleo com responsabilidade e segurança, fazendo a sua parte para um Brasil com maior segurança ene

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