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NOVE RIOS DE ALAGOAS APRESENTAM QUALIDADE DA ÁGUA REGULAR

De dez pontos analisados pela ONG SOS Mata Atlântica, água de 9 foi considerada imprópria para consumo

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De acordo com o último levantamento do Observando Rios, da organização não governamental (ONG) SOS Mata Atlântica, divulgado no Dia Mundial da Água, nessa terça-feira, 22, nenhum dos rios de Alagoas tem indicadores de água de “boa” ou ‘ótima” qualidade. Dos 10 pontos de rios analisados, 9 apresentaram qualidade de água “regular”, ou seja, rios que não são indicados para usos na agricultura, na indústria ou para abastecimento humano.

Os rios analisados estão localizados nas cidades de Coruripe, Barra de São Miguel, Maceió, Penedo e Porto de Pedras. Os rios com qualidade “regular” são: Rio Santo Antônio (Barra de Santo Antônio); Rio Coruripe (Coruripe); Riacho Rio Adriana (Coruripe); Rio Piauí (Coruripe); Riacho Doce (Maceió); Rio Pratagy (Maceió); Rio São Francisco (Penedo); Rio Tatuamunha (Porto de Pedras) e Rio Manguaba (Porto de Pedras).

O único ponto em que a água foi considerada com qualidade “boa” está localizado em Porto de Pedras. O rio Lages, segundo o Observando Rios, não apresenta indícios de poluição, diferente dos demais.

“Os dados comparativos permitem constatar a evolução da qualidade da água no período de 12 meses, correspondente a um ciclo hidrológico, e identificar os impactos naturais e antrópicos que interferem na condição ambiental e de saúde desses corpos d’água. Esses indicadores estimulam a sociedade a se engajar nas políticas públicas voltadas à gestão da água, a construir cenários, planejar, propor e a implementar ações que garantam metas progressivas de qualidade da água”, informa o estudo da SOS Mata Atlântica.

Em 2020, o mesmo levantamento mostrou que alguns pontos de rios de Alagoas, atualmente considerados “regulares”, estavam com a qualidade da água “boa”. São eles: Rio Coruripe (Coruripe); Riacho Rio Adriana (Coruripe) e Rio Pratagy (Maceió). Nos dois levantamentos, as análises foram coletadas pelo Biota, de forma terceirizada.

BRASIL

Com 12% da oferta de água do planeta, o Brasil tem apenas 4% de seus recursos hídricos com qualidade considerada ótima, percentual que caiu seis pontos de 2008 para 2009. Segundo avaliação do “Informe 2011 da Conjuntura dos Recursos Hídricos do Brasil”, divulgado em março do ano passado pela Agência Nacional de Águas (ANA), cem rios estão em situação ruim ou péssima.

Segundo a ANA, a água de pior qualidade se concentra perto das regiões metropolitanas de São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Salvador e das cidades de médio porte, como Campinas (SP) e Juiz de Fora (MG). Entre os rios cuja água é de péssima ou má qualidade, estão o Tietê, que corta a capital paulista, o Iguaçu, que forma as famosas Cataratas do Iguaçu, e o Guandu-Mirim, no Rio – os dois últimos ficam dentro de unidades de conservação, o Parque Nacional do Iguaçu e a Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Guandu, respectivamente.

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