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CELEBRAÇÃO DA SEXTA-FEIRA SANTA TERÁ PÚBLICO ILIMITADO APÓS 2 ANOS

Celebrações da Semana Santa voltam a contar com igrejas cheias, mas uso de máscara segue obrigatório

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Imagem ilustrativa da imagem CELEBRAÇÃO DA SEXTA-FEIRA SANTA TERÁ PÚBLICO ILIMITADO APÓS 2 ANOS
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Após dois anos de celebração da Semana Santa sem público e com restrições, em 2020 e 2021, em decorrência da pandemia, a Igreja Católica retomou a programação presencial, projetando trazer os fiéis de volta aos templos em 2022.

Neste ano, as missas e procissões não tiveram, desde o Domingo de Ramos, limitações para o público e assim deve continuar até o Domingo de Páscoa, passando pela Celebração da Paixão, que é o ponto alto da semana, celebrado na Sexta-Feira da Paixão (15).

Com vasta programação, que compreende missas, vigílias e adorações, as atividades religiosas da Semana Santa integram o Tríduo Pascal, que começou na tarde da Quinta-Feira Santa (14) e se estende até o Domingo de Páscoa (17). Como explica a Arquidiocese de Maceió, o Tríduo Pascal começa com a Santa Ceia do Senhor, a famosa Missa do Lava-Pés, que foi realizada na Quinta-Feira Santa (14).

Essa missa é constituída de dois momentos: o Lava-Pés, que representa a servidão, em que todos estão na Terra para servir uns aos outros, e a Ceia do Senhor, por ser o dia em que se instituiu a Eucaristia, repetindo o gesto de Jesus na Santa Ceia. A Sexta-Feira Santa começa com a Paixão do Senhor e o Ofício da Agonia e é finalizada com a Celebração da Paixão, às 15h.

O culto é o ponto alto de toda a Semana Santa. Ocorre às 15h, por ser o horário, segundo a tradição católica, em que Jesus Cristo foi morto. A cerimônia consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da Cruz e comunhão Eucarística. Como lembra a Arquidiocese, devido ao significado que este dia representa, é o único em todo o ano em que não há missa.

“Na Sexta-feira Santa a Igreja celebra a Paixão e a Morte de Jesus, então o silêncio, o jejum e a oração devem marcar este momento. Ao contrário do que muitos pensam, a Paixão não deve ser vivida em clima de luto, mas de profundo respeito e meditação diante da morte do Senhor, que, ao morrer, foi vitorioso e trouxe a salvação a todos, ressurgindo para a vida eterna. Em todas as Paróquias da Arquidiocese é um dia intenso”, diz o arcebispo Metropolitano de Maceió, Dom Antônio Muniz..

Em outros anos, com o término da Celebração, há a procissão do Senhor Morto, que não ocorrerá este ano para evitar aglomeração.

O Tríduo continua com a vigília Pascal do Sábado de Aleluia. É o dia posterior à morte de Cristo e que antecede a ressurreição. Assim, o Tríduo é finalizado com a Missa do Domingo de Páscoa, quando Jesus ressuscita, conforme a fé cristã.

O arcebispo comemora a volta dos fiéis para dentro das igrejas, sem deixar de ressaltar os cuidados que devem ser tomados como o uso de máscara dentro dos templos. “Este ano tivemos a graça de celebrar de novo com capacidade máxima de fiéis nas igrejas, claro ainda com uso de máscaras para manter os cuidados. Após dois anos de sofrimento e luta, os fiéis estão necessitados do retorno presencial para a vivência da fé, então compareceram em toda a programação, renovando assim a esperança para seguir em frente”, enfatiza.

SEXTA-FEIRA SANTA (15)

12h – Oficio da Agonia 15h – Celebração da Paixão

SÁBADO SANTO (16)

19h – Vigília Pascal

DOMINGO DE PÁSCOA (17)

9h e 17h – Santa Missa da Páscoa do Senhor

A Semana Santa teve início no Domingo de Ramos, no dia 10 de abril, com a procissão de Ramos, dando continuidade na Quarta-Feira Santa, com o Ofício das Trevas. Na Quinta-Feira (14) pela manhã, houve a Missa de Crisma, momento em que o bispo realizou o rito de bênçãos dos santos óleos a serem usados em todas as Paróquias durante o ano na celebração dos sacramentos. É durante essa missa que ocorre também a renovação das promessas sacerdotais, com a presença de todos os padres da Arquidiocese.

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