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CAUÃ: JOVEM É PRESO E CONFESSA QUE MENINO MORREU APÓS SER AGREDIDO

Homem que estava com criança quando ela desapareceu informou à Polícia onde havia deixado corpo

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Imagem ilustrativa da imagem CAUÃ: JOVEM É PRESO E CONFESSA QUE MENINO MORREU APÓS SER AGREDIDO
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O jovem de 25 anos e a adolescente de 16 anos, que estavam cuidando do menino Cauã, de 3 anos, no dia do desaparecimento, em 18 de abril, foram detidos ontem pela polícia. Os restos mortais da criança foram encontrado nesta quinta-feira (28), em uma área de mata, no Benedito Bentes, na parte alta de Maceió. O homem apontou à Polícia onde estavam os restos mortais da criança.

À Gazetaweb, o jovem - identificado como Fernando Henrique de Andrade - informou que, no dia do fato, o menino estava “aperreando” na casa do casal, quando o jovem agrediu Cauã com tapas. No momento, o menino caiu, bateu a cabeça na parede e começou a ter convulsões, vindo a falecer.

“Ele (criança) estava ‘aperreando’ e dei uns tapas nele. Ele bateu a cabeça. Fiquei nervoso. A criança começou a ter convulsão, tentei massagear, mas ele já tava sem vida”, relatou o jovem à imprensa. Após o fato, o jovem afirmou que ficou com medo de levar o menino a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para não ser responsabilizado pela morte, já que o falecimento, segundo ele, teria sido acidental.

O rapaz, inclusive, confessou que foi ele quem teve a ideia de jogar o corpo da criança no matagal. “Foi tudo muito rápido. Quando dei nele e ele bateu a cabeça. Tive medo de levar (criança) ao hospital e pensarem que matei por mal. De acontecer o que está acontecendo agora. Eu que tive a ideia. Minha esposa não teve envolvimento com nada. E pedi a ela para não contar o que tinha acontecido.”

Em entrevista à imprensa, o delegado Gustavo Xavier contou que a adolescente ainda será ouvida na delegacia para saber se ela tem envolvimento no caso. Ele revelou que a polícia está investigando possíveis ameaças que a mãe de Cauã teria sofrido. Para o delegado, o cadáver estava no local onde foi encontrado havia pelo menos 10 dias. O jovem deverá ser indiciado em flagrante por ocultação de cadáver.

'DESAPARECIMENTO'

Cauã estava desaparecido desde o dia 18 de abril, quando estava sob os cuidados do casal.

Com o relato do desaparecimento, o conselheiro tutelar João Paulo Guedes informou que o órgão recebeu a informação do desaparecimento pela Ronda do Bairro. A criança teria desaparecido às 11h, mas o sumiço só foi registrado por volta das 17h daquele dia. A criança morava em uma região do Benedito Bentes e desapareceu em outra.

De acordo com o conselheiro, o casal relatou que a criança sumiu em um momento de descuido. O local onde isso segundo Guedes, tem estabelecimentos comerciais e câmeras de segurança, que deverão ser analisadas. Após o desaparecimento do menino, equipes da Delegacia Especializada dos Crimes contra Criança e Adolescente (Deccca) chegaram a ir ao Benedito Bentes 2 para tentar esclarecer a dinâmica do sumiço, já que Dirlene Ferreira de Acioly, mãe de Cauã, havia informado à imprensa que tinha deixado o filho havia quase 2 meses com a adolescente.

O Ministério Público de Alagoas (MP/AL) também já tinha começado a investigar o desaparecimento do pequeno Cauã.

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