app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5759
Cidades

Sindcombust�veis prop�e parceria para dar orienta��o a consumidor

O presidente do Sindicato dos Postos de Combustíveis (Sindcombustíveis), Mário Jorge Uchôa, está propondo uma parceria com o governo do Estado, no sentido de informar ao consumidor alagoano sobre os postos que comercializam combustíveis sem adulteração.

Por | Edição do dia 16/04/2002 - Matéria atualizada em 16/04/2002 às 00h00

O presidente do Sindicato dos Postos de Combustíveis (Sindcombustíveis), Mário Jorge Uchôa, está propondo uma parceria com o governo do Estado, no sentido de informar ao consumidor alagoano sobre os postos que comercializam combustíveis sem adulteração. Com a parceria, segundo ele, o sindicato seria responsável pela contratação de um laboratório especializado do Estado, para a verificação da qualidade dos combustíveis, e com a identificação com um selo de qualidade nos postos regulares. Já o governo do Estado, afirma, faria a divulgação, através da imprensa, da relação dos postos que oferecessem produtos de qualidade em Alagoas. Mário Jorge Uchôa disse que há meses já vem reivindicando essa parceira com o governo do Estado, o qual, afirma, mostrou-se interessado pelo trabalho. “Esperamos que o governo se posicione o mais brevemente possível, para que possamos evitar a comercialização irregular do produto”, frisou. Álcool adulterado O presidente garante que os postos de combustíveis de Maceió não são responsáveis pela adulteração na gasolina, uma vez que, afirma, eles não têm acesso ao álcool anidro, produto, este, que vem sendo misturado à gasolina. “Somente as distribuidoras têm acesso ao álcool anidro, e não postos”, revelou. Já em relação ao álcool carburante, o presidente acredita na possibilidade de haver adulteração, pois os postos comercializam álcool hidratado, que contém água. “Como eles têm acesso ao produto que contém água, então, alguns deles podem estar praticando adulteração”, ressaltou. Ele reclama da fiscalização nos combustíveis realizada pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), a qual, afirma, recolhe o produto sem ao menos dar um retorno aos donos dos postos. “Eles visitam os postos sem avisar com antecedência, só voltam para punir os que eles acham que praticaram adulteração nos produtos”, disse, acrescentando que há postos, acusados de adulteração, que receberam multas de cinco mil a 500 mil reais.

Mais matérias
desta edição