Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde mostra que ocorreram 757.068 casos prováveis de dengue (taxa de incidência de 354,9 casos por 100 mil hab.) no Brasil até o fim da primeira semana de maio. E, quando se observa o número de notificações prováveis – com base na taxa de incidência (/100 mil hab.) - Alagoas ocupa a segunda maior variação do Nordeste, de 773,4% (com 2.970 casos), atrás apenas do Rio Grande do Norte, com 1.086,2%.
Em comparação com o ano de 2021, houve um aumento de 151,4% de casos registrados no Brasil para o mesmo período analisado. A Região Centro-Oeste apresentou a maior taxa de incidência de dengue, com 1.171 casos/100 mil hab., seguida das Regiões: Sul (635,6 casos/100 mil hab.), Sudeste (277,7 casos/100 mil hab.), Norte (176,1 casos/100 mil hab.) e Nordeste (149,1 casos/100 mil hab.).
De acordo com o boletim do MS, os municípios que apresentaram os maiores registros de casos prováveis de dengue até a respectiva semana foram: Brasília/DF, com 37.856 casos (1.223,4 casos/100 mil hab.), Goiânia/GO, com 36.003 casos (2.314,4/100 mil hab.), Joinville, com 11.373 casos (1.880,7 casos/100 mil hab.), Palmas, com 10.523 casos (3.358,2 casos/100 mil hab.), e Aparecida de Goiânia/GO, com 10.346 casos (1.719,1/100 mil hab.).
Até a SE 18, foram confirmados 504 casos de dengue grave (DG) e 6.730 casos de dengue com sinais de alarme (DSA).
Ressalta-se que 524 casos de DG e DAS permanecem em investigação. Até o momento, foram confirmados 265 óbitos por dengue, sendo 241 por critério laboratorial e 24 por critério clínico epidemiológico. Os estados que apresentaram o maior número de óbitos foram: São Paulo (99), Santa Catarina (28), Goiás (28) e Bahia (22). Permanecem em investigação outros 300 óbitos.