A direção dos Correios em Alagoas informou, ontem, que o desligamento de 29 portadores de necessidades especiais que atuavam no setor de atendimento da empresa se deveu a problemas funcionais ocorridos nas agências. Um dos problemas foi o recebimento de cheques sem fundo por parte dos deficientes contratados. “Como a experiência de colocar deficientes atuando no setor não trouxe resultados positivos, resolvemos desligar os prestadores de serviço que atuam na área de atendimento”, frisou o diretor-adjunto da ECT, Cláudio Moras. Mas explicou que o afastamento do pessoal vem ocorrendo desde janeiro, a medida que o contrato é encerrado. Segundo o diretor, 28 deficientes permanecem trabalhando em setores administrativos nas agências de grande porte do Estado. “Isso demonstra que não estamos fazendo demissão em massa desse pessoal”, frisou. Cláudio Moras explicou, no entanto, que qualquer deficiente pode voltar a trabalhar na área de atendimento das agências, desde que seja concursado. “A partir de agora, eles ficarão atuando na parte administrativa”, disse, informando que a empresa contratou recentemente um deficiente para trabalhar como telefonista. Adefal A denúncia de demissão de deficientes foi feita pela Associação de Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal), afirmando que eles estavam sendo substituídos por concursados. “Mas o afastamento ocorreu por problemas funcionais, que também aconteceram em outros Estados”, salientou.