
NÚMERO DE CASAMENTOS CAI 20,9% E AFETA EMPRESAS DE EVENTOS
Em maio, foram registrados 644 casamentos, contra 815 registros ocorridos no mês anterior, diz Arpen
Por Regina Carvalho | Edição do dia 16/06/2022 - Matéria atualizada em 16/06/2022 às 04h00
Parece que a tradição do mês de maio para a realização de casamentos não é mais seguida à risca em Alagoas. Seja pela pandemia de Covid ou falta de dinheiro para a realização do evento, o certo é que houve queda, novamente, do número de registros de casamentos emitidos em relação a março e mais ainda em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com dados da Arpen (Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais) – publicados no portal de Transparência do Registro Civil – em abril deste ano foram emitidos 815 registros de casamentos em Alagoas, número que caiu para 644 no mês passado. O percentual foi de 20,9%. Ao analisar os números, houve queda também de abril em relação a março, que contabilizou 890 registros de casamento no estado, redução de 8,4%. Quando se compara maio de 2021 e maio de 2022, a diferença é ainda maior: 31,1%. Um dos setores que mais sofrem com essa queda do número de casamentos é o de eventos. Helion Dionísio conta que, de fato, o mês de maio por diversos fatores teve uma baixa de cerimônias. “A análise é que existe uma baixa significativa do mês de maio e que a tradição está se perdendo”, diz o cerimonialista. “A demanda ainda em Alagoas diminui porque desde 2017 temos maio bem chuvoso, o que desanima as noivas que buscaram lugares abertos para casar, e levam a optar em mudar seus eventos para de setembro em diante. Por isso os últimos meses do ano estão sendo os mais disputados”, destaca Helion Dionísio.
Ele acrescenta ainda que “a volta da pandemia ainda nos persegue, muitos casais estão voltando aos seus planejamentos, mais a recuperação é lenta, e aí volto a falar da inflação que não nos ajuda, estamos vivendo também herança da pandemia uma crise no setor de flores o que não nos ajuda. Pandemia, Inflação e as chuvas agora tem feito o setor de eventos tardar ainda mais essa recuperação. Mais seguimos confiantes a trabalhando a todo vapor para um segundo semestre movimentado e um 2023 aquecido”, avalia o produtor de eventos.