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FAMÍLIA DENUNCIA QUE PACIENTE MORREU EM UPA À ESPERA DE LEITO

Domício Alves ficou na UPA do Benedito Bentes por uma semana esperando, em vão, ser transferido

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Domício Alves foi levado à UPA na semana passada e ficou no local por sete dia
Domício Alves foi levado à UPA na semana passada e ficou no local por sete dia -

A família de um paciente de 55 anos denuncia que o homem não resistiu e morreu na Unidade de Pronto de Atendimento (UPA) do Benedito Bentes, parte alta de Maceió, à espera de um leito de UTI na rede pública estadual. Ele morreu nesta segunda-feira (27). A Secretaria de Saúde do Estado (Sesau) afirmou que o aumento de síndromes gripais nos hospitais têm provocado filas para as internações.

De acordo com a família, em informações à TV Gazeta, Domício Alves foi levado à UPA do Benedito Bentes no início da semana passada e ficou no local por sete dias esperando ser transferido, o que não ocorreu. Segundo informações da TV Gazeta, o paciente estava internado com os pulmões comprometidos por causa do enfisema pulmonar. “Chegando lá, ele passou o dia na terça-feira (21) e foi entubado na quarta-feira. A gente ficou nessa luta atrás de uma regulação que a UPA pede ao estado para ser transferido para uma UTI, no HGE ou no Metropolitano, e a gente precisava dessa UTI para que fosse tratado melhor e infelizmente ele não conseguiu. Tentamos de várias formas e ele não conseguiu e hoje ele veio a falecer”, relata o sobrinho de Domício, Otoniel Salgueiro. A UPA do Benedito Bentes, que é gerida pela Rede Municipal de Maceió, informou em nota à TV Gazeta que a unidade depende da regulação estadual, responsável pela gestão de leitos públicos em Alagoas para transferir pacientes. Disse ainda que há cinco pacientes internados na unidade à espera de vagas. Em nota, a Sesau informou que a Rede Hospitalar Pública enfrenta “grande demanda” nos últimos dias por causa do crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e que isso provocou filas de espera. Segundo o órgão, na UPA, o paciente foi entubado e permaneceu assistido pela equipe multidisciplinar, recebendo todos os cuidados necessários. “Enquanto aguardava a transferência para uma unidade hospitalar, o que geralmente ocorre em até 48 horas, entretanto, em razão da Rede Hospitalar Pública enfrentar grande demanda, intempestiva, como ocorreu nos últimos dias, devido ao crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)”.

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