Saúde
CASOS DE CHIKUNGUNYA TÊM AUMENTO DE 1.700% NO ESTADO
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Os dados que chegaram até agora ao Ministério da Saúde mostram o aumento surpreendente de casos das chamadas arboviroses: dengue, chikungunya e zika em Alagoas, com crescimento de notificações de 868%; 1.700% e 303%, respectivamente. Isso no primeiro semestre de 2022 em relação ao mesmo período de 2021 . Em relação aos casos de dengue, foram 1.940 (de janeiro a junho de 2021) para 18,7 mil (2022); de chikungunya 179 para 3.227 e zika, de 132 para 532, segundo dados do Sistema de Informação de Notificação de Agravos do MS. Somente no mês de junho deste ano, foram quase dez mil casos de dengue, número que é maior que os registros feitos entre janeiro e maio deste ano (8.914) em Alagoas, que teve um óbito por dengue no mês de abril e um por chikungunya, em fevereiro. De janeiro a maio deste ano, foram registrados 8.914 casos de dengue no estado, enquanto que em todo o ano de 2021, foram 6.357 registros.
Segundo o último boletim epidemiológico do MS, publicado ainda em meados de junho, mostra que ocorreram 1.172.882 casos prováveis de dengue (taxa de incidência de 549,8 casos por 100 mil hab.) no Brasil. Quando comparado com o ano de 2021, ocorreu um aumento de 195,9% casos.
Até a Semana Epidemiológica (SE) 24, foram confirmados 960 casos de dengue grave (DG) e 12.158 casos de dengue com sinais de alarme (DSA). “Ressalta-se que 756 casos de DG e DAS permanecem em investigação. Até o momento, foram confirmados 585 óbitos por dengue, sendo 491 por critério laboratorial e 94 por critério clínico epidemiológico. Os estados que apresentaram o maior número de óbitos foram: São Paulo (200), Santa Catarina (66), Paraná (60), Rio Grande do Sul (57) e Goiás (55). Permanecem em investigação outros 216 óbitos”, destaca o boletim do MS. Sobre a chikungunya, duando comparado com o ano de 2021, ocorreu um aumento de 93,7% dos casos. Para o ano de 2022, a Região Nordeste apresentou a maior incidência (175,7 casos/100 mil hab.), seguida das Regiões Centro-Oeste (28,8 casos/100 mil hab.) e Norte (26,6 casos/100 mil hab.). Até o momento foram confirmados 23 óbitos para chikungunya nos estados, sendo que o Ceará concentra 78,2% (18) dos óbitos. Ressalta-se que 50 óbitos estão em investigação no País. Já a Zika, ocorreram 5.699 casos prováveis até a SE 21 de 2022, correspondendo a uma taxa de incidência de 2,7 caso por 100 mil hab. no País. Quando comparado com o ano de 2021, observa-se um aumento de 118,9% no número de casos. Ressalta-se que não foram notificados óbitos por zika no País.