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Nº 5759
Cidades

Catadores de lixo promovem apita�o no Centro

O centro de Maceió virou, ontem, palco de manifestações sociais, que “infernizaram” a vida dos motoristas. Primeiro foram os moradores da Vila Emater II que promoveram uma passeata, saindo da Praça da Catedral em direção à prefeitura, na Praça dos Mar

Por | Edição do dia 18/04/2002 - Matéria atualizada em 18/04/2002 às 00h00

O centro de Maceió virou, ontem, palco de manifestações sociais, que “infernizaram” a vida dos motoristas. Primeiro foram os moradores da Vila Emater II que promoveram uma passeata, saindo da Praça da Catedral em direção à prefeitura, na Praça dos Martírios. Com um “apitaço”, eles protestaram contra a demora do município em construir casas para cerca de 210 famílias que moram próximas ao lixão da Cobel. Durante a manifestação não foi registrado nenhum incidente, apenas transtornos para os motoristas que trafegavam pelo centro da capital. Lideranças Segundo as lideranças comunitárias, há seis anos os moradores esperam pela promessa da Secretaria Municipal de Habitação, que ficou de viabilizar recursos para a construção de 205 casas para as famílias do lixão. Mas o projeto foi engavetado, porque a prefeitura não conseguiu os recursos necessários para a obra, que custaria cerca de R$ 1, 2 milhão. Ao chegar à prefeitura, uma comissão de moradores foi recebida pelo secretário de Habitação, Marivaldo Coutinho, que ouviu primeiro as reclamações das lideranças comunitárias. Eles criticaram, ainda, a ameaça feita por “gente do governo” de suspender a bolsa-escola de crianças do lixão, caso os moradores realizassem a manifestação. Promessa Na reunião, o secretário prometeu realizar um novo cadastramento de moradores e complementar o estudo de topografia do terreno doado pelo Estado, que fica localizado entre o Sítio São Jorge e Jacarecica. Mas ressaltou que o INSS ficou de dar uma resposta com relação ao terreno doado, que teria entrado num acordo de ação trabalhista de servidores da antiga Cohab. O secretário lembrou,  ainda, que a construção das  casas depende, também, de  verbas federais ou de um financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que  deverão ser solicitados pela prefeitura.

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