Em vez de greve, os policiais civis decidiram, ontem em assembléia, realizar novamente, na próxima semana, um ato público na frente da Secretaria de Defesa Social. A medida é em protesto contra a decisão da pasta em limitar os direitos da categoria com relação ao pagamento de adicional noturno. Diante da possibilidade de uma greve dos policiais, o secretário Antônio Arecippo anunciou uma “reengenharia administrativa” com o disciplinamento do número de horas de trabalho. Mas, para o Sindpol, a proposta contraria totalmente o projeto de segurança emergencial elaborado pela entidade, em que as delegacias especializadas e os distritos funcionariam 24 horas. Mesmo assim, os policiais desistiram da greve e protestam contra essa medida da SDS. A manifestação está marcada para a próxima quinta-feira. Segundo o sindicato, todos os policiais que trabalham nos distritos e delegacias especializadas do interior também devem ter direito ao adicional noturno. Mas pela proposta do secretário Antônio Arecippo, de acordo com o Sindpol, os policiais que dão plantão nos distritos e especializada não terão direito ao adicional noturno. “Enquanto que policiais que atuam na segurança do secretário, no Tigre e na operação Litorânea são beneficiados com a gratificação”, comentou o presidente do Sindpol, José Carlos Fernandes, acrescentando que a categoria irá aguardar a publicação da portaria da SDS para analisar o seu conteúdo e, posteriormente, definir novas estratégias de mobilização.