app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5824
Cidades O pedido foi pelo Ministério Público de Alagoas (MP/AL), que está acompanhado o caso

JUSTIÇA DE AL DECRETA PRISÃO DE PAI E MADRASTA SUSPEITOS DE ESPANCAMENTO

Os dois teriam agredido uma criança de apenas cinco anos, em São Miguel dos Campos, no sábado (16)

Por ANNA CLÁUDIA ALMEIDA* | Edição do dia 19/07/2022 - Matéria atualizada em 19/07/2022 às 04h00

A Justiça decretou a prisão preventiva do pai e da madrasta suspeitos de espancar uma criança de apenas cinco anos, em São Miguel dos Campos, na noite do último sábado (16). O pedido foi pelo Ministério Público de Alagoas (MP/AL), que está acompanhado o processo. O caso fica agora com o promotor de Justiça natural Arlen Brito, da 3ª Promotoria de Justiça criminal de São Miguel dos Campos, que informou, nesta segunda-feira (18), sobre as primeiras medidas adotadas pelo órgão. A menina está internada no Hospital Geral do Estado (HGE), em estado grave.

“As autoridades policiais foram imediatamente comunicadas dos fatos pela equipe da unidade de saúde e adotaram as providências iniciais, suspeitando-se, a partir dos relatos de testemunhas, de que o pai e a madrasta teriam sido os autores dessas agressões, seja praticando propriamente as condutas, seja se omitindo nos deveres de cuidado. Ambos foram presos em flagrante e, durante a realização da audiência de custódia, logo no dia seguinte (17 de julho, domingo), o Ministério Público, verificando a existência dos indícios de materialidade e de autoria delitiva, e diante da gravidade em concreto do crime, da repercussão social e da periculosidade dos agentes, requereu as respectivas prisões preventivas, que foram decretadas pelo Juízo Plantonista para resguardar a ordem pública e a instrução criminal, em razão da reprovabilidade extrema dos fatos apurados”, enfatizou Brito.

O promotor Arlen Brito disse ainda que aguarda a conclusão do inquérito para adoção de demais medidas. Já a 1ª Promotoria de Justiça (da infância), que tem como titular o promotor de Justiça Marllisson Andrade, informou que “o Conselho Tutelar, de modo informal, comunicou o fato e a Promotoria está no aguardo da comunicação formal para que possamos tomar ciência e adotar as medidas de proteção que se façam adequadas ao caso, com o escopo de resguardar os interesses do infante e também dos irmãos.”

* Com informações da assessoria

Mais matérias
desta edição