A vacina meningocócica C foi ampliada para crianças de 5 a 10 anos de idade e para trabalhadores da saúde em Alagoas, segundo informou a Secretaria de Saúde do Estado (Sesau). De acordo com o órgão, a extensão ocorre até fevereiro de 2023 e tem como objetivo de proteger a população contra doença meningocócica do sorogrupo C, ampliar as coberturas vacinais e evitar a circulação da doença no país. A vacina meningocócica C (Conjugada) foi implantada na rotina de vacinação da criança em 2010 e faz parte do Calendário Nacional de Vacinação para crianças menores de cinco anos. O imunizante é administrado em esquema de duas doses, aos 3 e 5 meses de vida, e uma dose de reforço, preferencialmente, aos 12 meses de idade. Além disso, para as crianças que por algum motivo perderam a oportunidade de receber a vacina nas idades indicadas, recomenda-se a administração de uma dose até os 4 anos, 11 meses e 29 dias de idade, também sendo utilizada nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE). A Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa) emitiu nota técnica, seguindo as recomendações da Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI), para que seja feita uma busca ativa por crianças até 10 anos, 11 meses e 29 dias de idade, não vacinadas para a vacina meningocócica C (Conjugada), dada a relevância da vacinação neste grupo etário. De acordo com a nota, a medida tem por finalidade proteger estes grupos e evitar surtos causados por este sorogrupo, considerando as baixas coberturas vacinais em crianças, além de otimizar o uso das doses da vacina meningocócica C (Conjugada), em virtude do baixo consumo nos últimos anos e da existência de quantitativo dela.

MINISTÉRIO

Na semana passada, o Ministério da Saúde já havia anunciado a ampliação. O órgão destacou que têm direito a receber o imunizante trabalhadores da Saúde que atuam em espaços e estabelecimentos de assistência e vigilância à saúde, sejam eles hospitais, clínicas, ambulatórios, laboratórios e outros locais.

Assim, compreende tanto os profissionais da saúde – como médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, biólogos, biomédicos, farmacêuticos, odontologistas, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, profissionais de educação física, médicos veterinários e seus respectivos técnicos e auxiliares – quanto os trabalhadores de apoio, como recepcionistas, seguranças, trabalhadores da limpeza, cozinheiros e auxiliares, motoristas de ambulâncias e outros. Ou seja, aqueles que trabalham nos serviços de saúde, mas que não estão prestando serviços diretos de assistência à saúde das pessoas. Incluem-se, ainda, aqueles profissionais que atuam em cuidados domiciliares como os cuidadores de idosos, doulas e parteiras.

* Com assessoria