NÚMERO DE CASAS CHEFIADAS POR MULHERES EM ALAGOAS CRESCE 60%
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Por Rayssa Cavalcante | Edição do dia 23/07/2022 - Matéria atualizada em 23/07/2022 às 04h00
O total de casas chefiadas por mulheres em Alagoas cresceu quase 60%. É o que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua – Características Gerais dos Moradores, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (22). Os dados mostram que, nos últimos nove anos, o número de mulheres com maior condição financeira no domicílio saiu de 333 mil para 532 mil, o que corresponde ao percentual de 59,7% em solo alagoano. Em contrapartida, as residências deixaram de ser chefiadas por homens. De acordo com a pesquisa, a redução do total de homens que chefiam o lar foi de 13,5%, em Alagoas. Nacionalmente, os dados também mostram crescimento, já que o número de mulheres que passaram a chefiar as residências onde moram chegou a 34, 7 milhões em 2022, quando, em 2012, esse total era de 21,9 milhões - aumento de 58,3%. Em relação aos homens, a pesquisa segue o resultado estadual. Em todo o país, a redução foi de 5%, o que, em número absolutos, significa uma queda de 39, 5 milhões para 37, 5 milhões. Em 2021, as mulheres representavam 51,1% da população do país, totalizando 108,7 milhões, enquanto os homens correspondiam a 48,9% (103,9 milhões). Em dez anos, não houve diferença significativa nessas participações. A razão de sexo, quociente entre o número de pessoas do sexo masculino e do feminino, indicou a existência de 95,6 homens para cada 100 mulheres residentes no país. Esse número é similar ao verificado em 2012. Mas há diferenças regionais: o Norte é a única região em que há maior concentração de homens (102,3 para cada 100 mulheres). No Nordeste, há a maior participação feminina (93,9 homens para cada 100 mulheres).