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ALAGOAS TEM QUATRO CASOS SUSPEITOS DE VARÍOLA DOS MACACOS

Pacientes foram submetidos a coleta de amostras pelo Laboratório Central para investigação laboratorial

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O Ministério da Saúde confirmou a primeira morte por varíola dos macacos no Brasil
O Ministério da Saúde confirmou a primeira morte por varíola dos macacos no Brasil -

Alagoas investiga quatro casos de varíola dos macacos, doença que já matou no Brasil, com casos confirmados em quase vinte Estados. As informações foram confirmadas pelo Hospital Escola Dr. Hélvio Auto, unidade referência no tratamento da doença, ligada à Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal). Por meio de nota, a Uncisal informou à reportagem que, seguindo as orientações do Ministério da Saúde e fluxo determinado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), os pacientes foram submetidos a coleta de amostras pelo Laboratório Central (Lacen) para investigação laboratorial. Ainda não há confirmação de casos em Alagoas. Até o momento, “nenhum paciente avaliado necessitou de internação e estão aguardando os resultados dos exames em isolamento domiciliar”, informa trecho da nota do Hospital Hélvio Auto, onde os pacientes foram atendidos e serão monitorados. Segundo informações confirmadas à reportagem, por um profissional de saúde do estado, um dos pacientes é um homem, que teve o material biológico coletado e encaminhado para análise no laboratório da Fiocruz. Ele teria sido encaminhado ao Hospital Hélvio Auto na quarta-feira (27) e está sendo acompanhando pela equipe médica. No dia 23 de julho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência global para a varíola dos macacos.

MORTE

Na sexta (29), o Ministério da Saúde confirmou a primeira morte por varíola dos macacos (monkeypox) no Brasil. Trata-se de um homem de 41 anos, com graves problemas de imunidade, que estava internado no Hospital Eduardo de Menezes, em Belo Horizonte, e morreu na quinta (28). Ainda nesta semana, a cidade de São Paulo informou sobre os primeiros casos da doença em crianças. A varíola dos macacos é transmitida de uma pessoa para outra por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama.

Dados publicados pelo Ministério da Saúde no último dia 28 mostram que o Brasil registra cerca de mil casos confirmados da doença nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Goiás, Bahia, Ceará, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Pernambuco, Tocantins, Mato Grosso, Acre, Santa Catarina e no Distrito Federal.

Na sexta (29), o Ministério da Saúde realizou a primeira reunião do Centro de Operação de Emergências (COE) para elaboração do Plano de Contingência contra o surto de monkeypox no Brasil. O COE funcionará ininterruptamente, de segunda a sexta-feira presencialmente e nos fins de semana de forma virtual. Havendo necessidade, as reuniões poderão ser presenciais. Segundo o MS, a operação será coordenada pelo Ministério da Saúde e conta também com representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa) e do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas da Fiocruz. Para especialistas, a morte no Brasil acende um alerta para necessidade de conter o aumento de casos. “Temos que intensificar os esforços para conter essa doença”, diz Clarissa Damaso, virologista da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e assessora do comitê da OMS para pesquisa com vírus da varíola. Uma das principais estratégias atuais para barrar a disseminação da doença envolve evitar contatos sexuais com desconhecidos, já que grande parte das infecções estão sendo transmitidas dessa forma.

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