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Cidades Em relação a chikungunya, foram 7.032 notificações no período, um acréscimo de 1.992%

CASOS DE DENGUE REGISTRAM ALTA DE 674% ESTE ANO EM ALAGOAS

De janeiro a julho deste ano, o Estado registrou quase 30 mil casos da doença, diz Ministério da Saúde

Por Regina Carvalho | Edição do dia 05/08/2022 - Matéria atualizada em 05/08/2022 às 04h00

De janeiro a julho deste ano, Alagoas registrou 29.994 casos de dengue, um aumento de 674% em relação ao mesmo período do ano passado. Em relação a chikungunya, foram no mesmo período 7.032 notificações, acréscimo de 1.992%. E de zika, 298% de crescimento quando se compara aos sete primeiros meses de 2021. Ainda segundo o Sistema de Informação de Notificação de Agravos do Ministério da Saúde (Sinan/MS), em 2022, foi registrado dois óbitos por dengue em março e abril deste ano; um por chikungunya em fevereiro e nenhuma morte por zika. De janeiro a julho de 2021 as arboviroses dengue, chikungunya e zika em Alagoas, respectivamente, levaram a ocorrência de 3.874 casos e dois óbitos; 336 notificações e 199 registros da doença. Já no primeiro semestre deste ano, segundo o Sistema de Informação de Notificação de Agravos do Ministério da Saúde (Sinan/MS), Alagoas contabilizou 18,7 mil casos de dengue e um óbito em abril; 3,2 mil de chikungunya e uma morte em fevereiro e 532 de zika, sem vítimas. De janeiro a junho de 2021, sobre a dengue, foram 1,9 mil casos e nenhum óbito; chikungunya foram 179 e nenhum óbito e 132 de zika, também sem mortes. Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde – relativo a dengue referente às notificações ocorridas entre as semanas epidemiológicas (SE) 1 a 27 (2/1/2022 a 11/07/2022) – mostra que ocorreram 1.253.045 casos prováveis de dengue (taxa de incidência de 587,4 casos por 100 mil hab.) no Brasil. Em comparação com o ano de 2019, houve redução de 8,9% de casos registrados para o mesmo período, mas quando comparado com o ano de 2021, ocorreu um aumento de 196,4% de casos até a respectiva semana. Até a semana 27, foram confirmados no Brasil 708 óbitos por dengue, sendo 606 por critério laboratorial e 102 por critério clínico epidemiológico. Os estados que apresentaram o maior número de óbitos foram: São Paulo (228), Santa Catarina (83), Goiás (82), Paraná (77) e Rio Grande do Sul (62) 200 óbitos em investigação. As arboviroses (dengue zika e chikungunya) são transmitidas através de um vetor, o Aedes aegypti, e bloquear o desenvolvimento desse mosquito é o mecanismo mais importante para o controle dessas doenças. O Aedes aegypti deposita os seus ovos em recipientes com água parada e eles podem permanecer no local por um ano ou mais, eclodindo ao entrar em contato com a água.

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