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Nº 5759
Cidades

Ufal assume compromisso com os povos ind�genas

Apoiar a luta dos povos indígenas de Alagoas e Sergipe na conquista de seus direitos à saúde, educação diferenciada, além da demarcação de terras. Esse foi o compromisso firmado, ontem, pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), com os povos indígenas,

Por | Edição do dia 20/04/2002 - Matéria atualizada em 20/04/2002 às 00h00

Apoiar a luta dos povos indígenas de Alagoas e Sergipe na conquista de seus direitos à saúde, educação diferenciada, além da demarcação de terras. Esse foi o compromisso firmado, ontem, pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), com os povos indígenas, como parte das programações alusivas ao Dia do Índio, comemorado ontem em todo o País. A decisão foi tomada no campus da Ufal, durante o seminário sobre “Ato universitário de apoio à luta dos povos indígenas de Alagoas e Sergipe”, promovido pela Pró-reitoria de Extensão da Ufal, com apoio do Departamento de Serviço Social, Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e de povos indígenas de Alagoas. Estiveram presentes, além de professores e alunos da universidade, representantes de grupos indígenas do Sertão, como Geripankó, Karuazu, Katokim, Kalankó e Kouipanká. Para Jorge Vieira, coordenador do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Jorge Vieira, o apoio da Ufal ao povo indígena é a melhor forma de reforçar sua luta, bem como incentivar alunos e professores a conhecer e valorizar ainda mais a cultura desses povos no País. O coordenador fez questão de destacar que a luta dos índios está a cada dia conseguindo sensibilizar as autoridades competentes. Ele citou o exemplo do grupo Geripankó, que deve receber da Funai, em Brasília, um relatório da identificação do levantamento fundiário de seu território. Já a Karuasu, de Pariconha e  Kalankó, de Água Branca, ficaram  de receber a visita de antropólogos  até o dia 1o de maio, que farão um laudo antropológico de suas terras.

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