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Nº 5903
Cidades

Acaba prazo para sem-terra deixarem propriedade

Sucursal Gazeta- Termina amanhã o prazo para os invasores da Fazenda Papuam, em São Luiz do Quitunde, desocuparem a área. Segundo Marcos Uchoa, advogado dos proprietários da fazenda, se a ordem não for cumprida ele vai ingressar com o pedido de prisão d

Por | Edição do dia 21/04/2002 - Matéria atualizada em 21/04/2002 às 00h00

Sucursal Gazeta- Termina amanhã o prazo para os invasores da Fazenda Papuam, em São Luiz do Quitunde, desocuparem a área. Segundo Marcos Uchoa, advogado dos proprietários da fazenda, se a ordem não for cumprida ele vai ingressar com o pedido de prisão do major Robson, coordenador do Núcleo de Direitos Humanos da PM, e uma solicitação de intervenção do Exército . “A propriedade foi invadida há dois anos, e há quase um ano foi determinada a desocupação da área. Isto é um afronta às leis e aos direitos do cidadão, além de ser um grande desrespeito ao Poder Judiciário, que depende da PM para fazer cumprir suas determinações”, declarou Uchoa. “Continuar fazendo ‘corpo mole’ para cumprir as determinações judiciais. Isto cria uma clima de tensão entre invasores e os proprietários das terras”, lembrou ele. Invasão O grupo que invadiu a Fazenda Papuam já foi retirado uma vez, mas voltou ao mesmo local. Segundo o advogado Marcos Uchôa, os proprietários da fazenda querem produzir, mas estão sendo impedidos. “Meus clientes precisam da terra para produzir e a demora para cumprir a determinação judicial tem contribuído para o aumento da tensão na região. Medo A região da zona da mata em Alagoas tem se caracterizado pelo registro de invasões de propriedade e a ocorrência de bloqueios de rodovias e saques de caminhões. “Os conflitos têm se registrado nos municípios de Joaquim Gomes e Flexeiras, onde a Usina Conceição Peixe foi totalmente destruída por componentes do Movimento dos Trabalhadores, que invadiram o local, mataram animais e fizeram uma festa com direito a forró e tudo mais”, declarou o advogado Marcos Uchoa. Com o fim do prazo, amanhã, para desocupação da Fazenda Papuam, o advogado espera que a determinação judicial seja finalmente cumprida. “Meus clientes estão tendo prejuízo. Já são dois anos sem ter acesso as suas propriedades para produzir”, afirmou frisando que na terça-feira estará no Fórum de São Luiz para saber se a PM cumpriu a determinação da Justiça.

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