Uma parceria entre a Associação Comercial de Maceió, Gazeta Eventos e Tribuna de Alagoas destaca as marcas que têm espaço garantido no coração do alagoano. O resultado foi fruto de uma pesquisa realizada pelo Instituto Herrop, de Recife, e a partir da próxima terça-feira serão divulgadas as cinco primeiras colocadas de cada segmento. “Este prêmio servirá de incentivo para todas as áreas de negócios, afinal, o reconhecimento do público significa que o trabalho desenvolvido pelas empresas vem seguindo o rumo certo”, destacou Geminiano Jurema, presidente da Associação Comercial de Maceió. Ele ressaltou que a ordem de divulgação das marcas não significa a colocação delas na pesquisa. O resultado oficial só será divulgado no dia do Prêmio de Marcas 2002, 18 de junho, no Hotel Jatiúca, quando as marcas mais lembradas pelo consumidor receberão o certificado. O objetivo, segundo Roberto Harrop Galvão, presidente do Instituto, é conhecer as marcas que estão na mente do consumidor em função do investimento publicitário e da qualidade do produto e, com isso, definir os líderes e atribuir a estes o devido reconhecimento. A pesquisa foi realizada com base em todos os segmentos associados à Associação Comercial, que, a partir de agora, contará com um referencial de marcas para auxiliar o trabalho da Instituição. “Nossas empresas precisam conhecer seu potencial e saber o valor que sua marca tem no mercado”, destacou Geminiano, que lembrou da proeza de algumas marcas, que valem muito mais do que todos os ativos da empresa que administra, como é o caso da Coca-Cola, por exemplo. Alguns aspectos foram considerados pelo instituto durante a pesquisa. Roberto Harrop disse que os resultados podem vir a surpreender os empresários. Segundo ele, nem sempre as marcas líderes do mercado ocupam uma posição privilegiada na mente do consumidor, e, em alguns casos, marcas já desativadas chegam a atingir um índice surpreendente na mente do consumidor. A marca é mais do que poderosa, é o referencial da empresa, e dependendo de como é administrada determina a credibilidade do produto e, conseqüentemente, o crescimento do Estado. No entanto, muitos administradores ainda não atentaram para isso. A prova disso é o número de empresas que abrem todos os anos e que, apesar da orientação de órgãos de renome, fecham as portas com menos de um ano de vida. Para Geminiano Jurema, a união ainda é a maior ferramenta para a consolidação dessas empresas, independentemente de concorrência. “Precisamos de união, inclusive, para a ampliação da base do trabalho local”. A pesquisa foi realizada com pessoas de todas as classes sociais, acima de 16 anos. Estruturada por cotas, reflete proporcionalmente a área geográfica da cidade, sexo e idade dos respondentes. A margem de erro, afirmou o presidente do Instituto, é de 4,9%, para mais ou para menos, ou seja, uma confiabilidade de 95%. Mais qualidade Com a realização do Prêmio, acredita-se que o Estado também sairá ganhando, tendo em vista que vai conhecer o volume do mercado, e, dessa forma, poderá direcionar a política de desenvolvimento. Já as empresas poderão tomar suas decisões no que diz respeito a novos investimentos estruturais, a criação de novos mecanismos de comunicação, oferecer mais qualidade aos seus clientes e, principalmente, apostar no crescimento. “Nossas empresas terão uma base para dar segmento aos seus projetos de consolidação e expansão”, justificou Geminiano.