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Cidades Centro de Operações de Emergência determinou nível máximo de alerta para a doença

SOBE PARA 24 O NÚMERO DE CASOS SUSPEITOS DE VARÍOLA EM ALAGOAS

Morador de Murici e que apresenta sintomas da doença deu entrada no Hospital Regional da Mata

Por REGINA CARVALHO* | Edição do dia 10/08/2022 - Matéria atualizada em 10/08/2022 às 04h00

Um homem que reside em Murici e que apresenta sintomas da varíola dos macacos deu entrada no Hospital Regional da Mata (HRM) em União dos Palmares e está em isolamento domiciliar. Com ele, sobe para 24 o número de casos suspeitos e até agora um confirmado em Alagoas.. A Secretaria do Estado da Saúde (Sesau) informou que até ontem (9), Alagoas notificou 24 casos suspeitos de Monkeypox, conhecida como varíola dos macacos, sendo 13 do sexo feminino e 11 do masculino e também que cinco casos já foram descartados, após exames laboratoriais, sendo um de Messias, dois de Maceió e dois de Rio Largo. Os outros 19, sendo sete de Maceió, um de Rio Largo, um de Ouro Branco, um de Penedo, um de Barra de São Miguel, um de Branquinha, um de Murici, um de Pariconha, dois de Batalha e três de Inhapi permanecem em investigação e a Sesau aguarda os resultados dos exames de diagnóstico para divulgação, uma vez que são processados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. "Para isso, o material biológico é coletado pelo Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL) e encaminhado para a capital carioca, por meio de uma transportadora contratada pelo Ministério da Saúde (MS)", diz a Sesau. A Secretaria ressalta ainda que os pacientes classificados como casos suspeitos permanecem sob monitoramento das Vigilâncias Epidemiológicas dos municípios de origem. Conforme informações atualizadas, eles estão em isolamento domiciliar, sem evolução negativa do estado de saúde e, após cumprirem o período de isolamento preconizado, serão liberados. A Sesau destaca, por fim, que um jovem de 22 anos, natural do Espírito Santo (ES), foi testado quando se encontrava em viagem a Alagoas e apresentou resultado positivo para a Monkeypox, conforme resultado apresentado pela Fiocruz, caracterizando um caso importado. Entretanto, ele já retornou para o Estado de origem e o Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (Cievs) de Alagoas já comunicou o caso às autoridades sanitárias do ES. Uma moça de União dos Palmares chegou a procurar atendimento também no HRM, mas a doença foi descartada.

ALERTA

O COE Monkeypox (Centro de Operações de Emergência), criado pelo Ministério da Saúde para monitorar o avanço da varíola dos macacos no Brasil, determinou nível máximo de alerta para a doença. A classificação está no Plano de Contingência Nacional para Monkeypox divulgado no sábado (6). Os níveis de emergência variam de I a III. O nível máximo admite uma ameaça de relevância nacional, que pode culminar em declaração de Espin (Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional). Segundo o Ministério da Saúde, o alerta é estabelecido quando há "excepcional gravidade". Para a avaliação de riscos, o comitê considera a transmissibilidade da varíola dos macacos, agravamento dos casos confirmados, vulnerabilidade da população, disponibilidade de medidas preventivas -como vacinas e o antiviral -e recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde). "O nível a ser considerado para o presente Plano é o Nível III, uma vez que já existem casos confirmados da doença no Brasil, com transmissão comunitária, e ainda não há no território nacional disponibilidade de medidas de imunização e de tratamento", diz trecho do plano de contingência. O documento do COE diz que o governo brasileiro enfrenta dificuldades para a compra de insumos para tratamento da varíola dos macacos. "O SUS vem envidando esforços para aquisição desses insumos para a população brasileira, mas cabe destacar que, no momento, não há disponibilidade no mercado internacional de vacinas ou medicamentos para tratamento para aquisição pelo Brasil." As informações são da Folhapress.

* Com informações da assessoria

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