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QUINZE MUNICÍPIOS DE ALAGOAS JÁ TÊM CASOS SUSPEITOS DE VARÍOLA

Dados divulgados pela Secretaria de Saúde revelam que número de casos suspeitos já chega a 34

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Casos suspeitos de varíola dos macacos são monitorados pela vigilância epidemiológica
Casos suspeitos de varíola dos macacos são monitorados pela vigilância epidemiológica -

Até esta segunda-feira (15), Alagoas registra 34 casos em investigação de monkeypox (varíola dos macacos). Desse total, 16 casos suspeitos são de Maceió; Inhapi tem três; Arapiraca soma mais dois; e Batalha também dois. Outros onze municípios contabilizam um caso suspeito cada. oram notificados, até o momento, 41 casos e, desses, sete foram descartados. Com isso, 34 seguem em investigação. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), os casos classificados como suspeitos permanecem em investigação e a pasta aguarda os resultados dos exames de diagnóstico para divulgação, uma vez que são processados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.

“Para isso, o material biológico é coletado pelo Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL) e encaminhado para a capital carioca, por meio de uma transportadora contratada pelo Ministério da Saúde (MS)”, informa o boletim.

Ainda segundo a Sesau, os casos classificados como suspeitos permanecem sob monitoramento das Vigilâncias Epidemiológicas dos municípios de origem. Um jovem de 22 anos, natural do Espírito Santo (ES), foi testado durante viagem a Alagoas e apresentou resultado positivo para a monkeypox, conforme resultado apresentado pela Fiocruz, caracterizando um caso importado. Entretanto, no dia 08 de agosto de 2022, ele retornou para o Estado de origem e, à época, o Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (Cievs) de Alagoas comunicou o caso às autoridades sanitárias do ES.

MUDANÇA

Na sexta-feira (13), a OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou novos nomes para grupos e subgrupos do vírus da varíola dos macacos. A iniciativa tem a finalidade de minimizar impactos negativos que a designação da doença e do vírus pode causar. A discussão sobre o nome do vírus e da doença -chamados igualmente de “monkeypox” em inglês- ocorre na organização e fora dela. Em meados de junho, o diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou publicamente o desejo de alterar as denominações. Uma primeira alteração foram as mudanças nos nomes de grupos e subgrupos do vírus com base em revisões feitas por especialistas em virologia e biologia evolutiva.

No momento, existem dois grupos documentados do patógeno. Eles são endêmicos (quando se tem um estágio de convivência com o vírus, com número estável de casos e mortes) em duas regiões da África: no oeste africano e na região central do continente. Até então, essas localidades eram utilizadas para se referir a dois clados (ou grupos) do vírus. Agora, com a alteração da última sexta, o grupo do oeste africano passa a ser chamado de Clado I e aquele da região central do continente foi nomeado como Clado II. A mudança gera um padrão em que grupos do vírus devem ser referidos com algarismos romanos.

As mudanças também são aplicadas a dois subclaudos (ou subgrupos) do Claudo II. Nesse caso, os especialistas definiram que esses subgrupos passam a ser nomeados com uma letra minúscula alfanumérica após o algarismo romano: Clado IIa e Clado IIb. Mudança no nome As modificações nos nomes dos grupos do vírus da varíola dos macacos ainda não se aplicam à nomeação do patógeno -ele continua sendo chamado de “monkeypox”, em inglês. A adoção de novos nomes para doenças faz parte do guarda-chuva de responsabilidades da OMS. Segundo a organização, uma consulta para propor novos nomes à varíola dos macacos está aberta. Qualquer pessoa pode propor uma nova nomenclatura neste site. Para vírus, novas designações são uma atribuição do Comitê Internacional de Taxonomia de Vírus (ICTV, na sigla em inglês). A OMS afirma que a comissão está com um processo aberto para modificar a nomenclatura do vírus da varíola dos macacos. As informações são da Folhapress.

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