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ALAGOAS JÁ REGISTROU QUASE 700 CASOS DE INCÊNDIOS ESTE ANO

O número representa uma retração de 21,58% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o Corpo de Bombeiros Militar

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Este ano, 227 dos casos de incêndios ocorreram em edificações, revela Corpo de Bombeiros
Este ano, 227 dos casos de incêndios ocorreram em edificações, revela Corpo de Bombeiros -

O número de incêndios registrados em Alagoas apresentou uma redução em 2022, comparando com o mesmo período do ano passado. Os dados do Corpo de Bombeiros Militar do Estado apontam que de janeiro a agosto deste ano foram 672 casos, contra 857, uma queda de 21.58%. Segundo a corporação, de 1º de janeiro a 17 de agosto de 2022, foram contabilizados 227 casos de incêndios em edificações. Os números também apontam que 180 dos atendimentos dessas ocorrências foram em terrenos baldios/ lixões/lixos e aterros; os casos de incêndios em veículos chegaram a 67, já em vegetação foram 105. Outros tipos somaram 93.

No mesmo período, em 2021, os dados mostram que o número de edificações que tiveram o registro de incêndios foram 240, seguidos de casos em terrenos baldios, 227. Veículos foram 113, já em vegetação, 190. Outros tipos, 87. Em todo o ano, os Bombeiros registraram 1.513 casos em Alagoas.

A Major Viviane Suzuki, do Corpo de Bombeiros, explica que apesar da redução, os números ainda são considerados elevados. No entanto, ela ressalta que as ocorrências diminuíram devido ao período de chuvas no estado. “Essa redução foi acarretada justamente por conta dos grandes períodos chuvosos, principalmente relacionada a incêndios em terrenos devido ao solo encharcado. Em agosto, por exemplo, é um mês com o maior índice dessas ocorrências”, colocou a major. Ela lembra que os incêndios deste tipo estão, muitas vezes relacionados com o acúmulo de entulhos que a população descarta. “Muita gente não sabe, mas uma garrafa de vidro, por exemplo, consegue absorver o calor e assim propagar e gerar o fogo no mato. Por isso, que pedimos a população para evitar ações como essa que podem sim causar grandes ocorrências”, acrescentou. Os números de incêndios em residências também preocupa a corporação. Uma das orientações para os moradores é ter uma atenção redobrada no manuseio de equipamentos, assim como evitar deixá-los ligados quando estiverem fora dos imóveis. “O manuseio incorreto pode sim acarretar nas ocorrências, pois gera um curto circuito nos aparelhos. É importante ainda verificar a saúde da fiação elétrica. Isso pode passar despercebido mas é um mal comum vermos gambiarras. É em potencial um grande causados dos incêndios em residências”, disse a major Viviane Suzuki. As ocorrências deste tipo são atendidas pelo Corpo de Bombeiros. Ao chegar ao local, a primeira atenção é para desacionar a rede elétrica e seguir no combate às chamas, em seguida verificando o ponto do início do incêndio. “Para saber a causa real, o morador deve acionar a perícia, ela quem será responsável por emitir um laudo num prazo de trinta dias. Para quem vai acionar o seguro - uma aquisição que aumentou nos últimos anos e acho bem viável porque ninguém está sem risco de ser vítima dessas ocorrências - esse laudo é fundamental”, concluiu.

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