Crimes
ROUBOS TOTAIS EM ALAGOAS RECUA 2,2% EM 2021, INFORMA ANUÁRIO
Segundo o levantamento, no ano passado foram registrados 8.574 casos, contra 8.727 do ano anterior

A taxa de roubos totais por 100 mil habitantes em Alagoas, recuou 2,2% em 2021 ante 2020. Os dados são do Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgado em 28 de junho deste ano e apontam que no ano passado, foram 8.574 casos; já em 2020, o número de ocorrências deste tipo chegaram a 8.727. Um dos pontos que mais chamam atenção no relatório é quanto a quantidade de roubos e furtos de celulares no estado. Os números mostram que em 2021 foram contabilizadas 9.363 ocorrências. Apesar do número elevado, o quantitativo é menor do que 2020: 9.908 casos. Os furtos cresceram em 2021: foram um total de 3.494, ante 3.039 em relação ao ano anterior. Já os roubos, há registros de diminuição dos casos: 5.929 no ano passado contra 6.869 em 2020. O relatório aponta ainda casos de roubos a estabelecimentos comerciais, residências, instituições financeiras e de carga. Em todas as ocorrências há aumento. No caso dos imóveis comerciais, houve um salto de 205, em 2020, para 344 em 2021. A taxa por 100 mil habitantes chega a 10,2% de aumento. Em residências, os números chegaram a 190 no ano passado, o que significa uma taxa de 5,6% em relação a 2020, quando os casos registrados foram 124.
ROUBO A BANCOS
Um dado que vem chamando a atenção é quanto aos roubos a instituições financeiras em Alagoas. Nos últimos anos, os números mostram uma grande redução nesses casos. De acordo com o Anuário, em 2020 não houve registros deste tipo de ocorrência; já em 2021, apenas um caso ocorreu no estado.
O delegado Cayo Rodrigues, titular da Seção de Roubos a Bancos (SERB), da Polícia Civil, explica que os resultados alcançados são fruto de um trabalho planejado de investigação da Polícia Civil do Estado de Alagoas. A partir do estudo de ocorrências anteriores, modo de agir dos suspeitos e perfil dos potenciais assaltantes de banco, foi traçado um planejamento prévio das ações, de modo a agir não apenas de forma repressiva, como também preventivamente.
“A SERB passou a realizar acompanhamento de potenciais autores dessa modalidade criminosa mesmo antes das ações, o que potencializou os índices de elucidação dos ataques a agências bancárias (que hoje beira a 100%) e até mesmo flagrantes de tentativas de arrombamento. A somar, as investigações passaram a trilhar os caminhos mais abrangentes possíveis, não só focando nos autores diretos dos assaltos, mas também financiadores, organizadores e até mesmo fornecedores de instrumentos periféricos, como carros, ferramentas, explosivos, etc”, disse o delegado.