Cemitério
PREFEITURA ESTUDA POSSIBILIDADE DE IMPLANTAR CREMATÓRIO
.

Segundo ela, não existe restrição para uma pessoa ser cremada, a menos que a pessoa tenha sido vítima de morte violenta, como acidente, ou quando o corpo poderá passar por um processo de exumação futuramente. Nesse caso, ela só poderá ser realizada se a família conseguir autorização judicial.
CREMATÓRIO PÚBLICO
No município de Maceió, a prefeitura tem estudado a possibilidade de implantar um crematório público até o ano de 2024. Atualmente com uma média mensal de 400 sepultamentos convencionais na capital, a cremação pode ser uma opção viável para desafogar os cemitérios públicos e poluir menos o solo. “Temos estudado a possibilidade de implantação de crematório. O nosso coordenador de serviços funerários, Chrystiano Lyra, inclusive, já participou de evento nacional que teve como um dos pontos abordados os benefícios do crematório municipal. Hoje existe a possibilidade real de, ainda nesta gestão, ser implantado um crematório municipal em Maceió”, diz nota enviada pela Superintendência Municipal de Desenvolvimento Sustentável (Sudes).
TRADIÇÃO
Dados de 2020 do Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil (Sincep) apontaram que somente entre 7% e 8% dos mortos eram cremados no país, o que representa pouquíssimo quando comparado com países como China e Japão, que chegam a cremar quase 100% dos corpos.
Apesar de parecer algo moderno, a cremação é praticada há quase 3 mil anos. No mundo ocidental, por volta do século 10 a.C., os gregos já queimavam em fogo aberto corpos de soldados mortos na guerra e enviavam as cinzas para a família. No Japão, a cremação foi adotada com o advento do budismo, em 552 d.C., importado da China.