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Nº 5693
Cidades

ALAGOAS REGISTRA TERCEIRO CASO DE VARÍOLA DOS MACACOS, DIZ BOLETIM

De acordo com a Sesau, 96 casos suspeitos estão sob investigação, enquanto 73 já foram descartados

Por MARIANE RODRIGUES* | Edição do dia 01/09/2022 - Matéria atualizada em 01/09/2022 às 04h00

Alagoas registrou nesta quarta-feira (31) o terceiro caso de varíola dos macacos. Trata-se de um homem de 37 anos, morador de Maceió. A confirmação foi dada em boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde do Estado (Sesau). De acordo com a Sesau, 96 casos suspeitos estão sob investigação, enquanto 73 foram descartados, totalizando 172 notificações de casos suspeitos. Dos três casos confirmados, dois são de Maceió e um terceiro de Murici. Os pacientes são todos do sexo masculino com idades de 37, 35 e 25 anos. O município de Maceió é o que possui o maior quantitativo de casos suspeitos notificados (86; 50,0%) seguido de Arapiraca (17; 9,9%), Delmiro Gouveia e Rio Largo com (8; 4,7%) respectivamente. No que se refere à distribuição de casos por sexo, têm-se que 80(46,5%) são do sexo feminino, 92 (53,5%) do sexo masculino. A faixa etária com maior número de notificação é a de 20 - 29 anos, com 41 casos (23,8%), seguida de 5 - 9 anos com 22 casos. No início de agosto, um jovem de 22 anos, natural do Espírito Santo (ES), foi testado quando se encontrava em viagem a Alagoas e apresentou resultado positivo para a monkeypox, conforme resultado apresentado pela Fiocruz, caracterizando um caso importado. Dados divulgados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) nesta quarta-feira (31) mostram que já foram registrados mais de 50 mil casos da varíola dos macacos, chamada também de monkeypox, desde o início de um surto que atinge principalmente a América do Norte e a Europa, mas afeta também o Brasil. De acordo com o painel da organização que registra todos os casos confirmados, hoje havia 50.496 casos e 16 mortes. Nos Estados Unidos, assim como na Europa, o número de infecções parece estar diminuindo. Em 23 de julho, a OMS decretou a varíola dos macacos uma emergência sanitária global. Em 4 de agosto, as autoridades de saúde dos Estados Unidos e o governo do presidente Joe Biden declararam que a doença é uma emergência de saúde pública no país.

BRASIL

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil notificou 4.876 pacientes contaminados com esse tipo de varíola até terça-feira (30). São Paulo (2.941), Rio de Janeiro (645), Minas Gerais (277), Distrito Federal (189), Goiás (222) são os estados com mais casos confirmados. Essa semana, o Brasil teve a segunda morte em decorrência da doença, no Rio de Janeiro. Segundo informou a SES (Secretaria de Estado de Saúde), o paciente de 33 anos estava internado no Hospital Ferreira Machado, em Campos dos Goytacazes. O homem apresentava comorbidades e baixa imunidade, o que agravou o quadro e o levou à UTI (Unidade de Terapia Intensiva). O Ministério da Saúde também confirmou a morte.

A primeira morte registrada no país foi no dia 28 de julho, em Minas Gerais. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, um homem de 41 anos, natural de Uberlândia (MG), morreu em um hospital de Belo Horizonte.

Esta semana, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou dois tipos de testes moleculares para identificar a varíola dos macacos. A decisão é “imediata e emergencial” para os kits da unidade Bio-Manguinhos, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). A autorização ocorre após solicitação conjunta da Secretaria de Vigilância em Saúde, que é do Ministério da Saúde, e do Instituto Bio-Manguinhos/Fiocruz. A agência ressaltou que os testes “ainda encontram-se em análise para aprovação de registro” e que “até o presente momento, não existe nenhum teste de diagnóstico comercial com registro aprovado na Anvisa”.

*Com informações da Folhapress.

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