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Nº 5759
Cidades

Sejuc cria Ouvidoria para acabar com den�ncias

Depois das fugas e rebeliões recentes que aconteceram no sistema penitenciário de Maceió, o secretário estadual de Justiça e Cidadania, Tutmés Airan, resolveu criar a Ouvidoria de Penitenciária, cujo cargo de ouvidor será ocupado pelo advogado Gilvan Silv

Por | Edição do dia 23/04/2002 - Matéria atualizada em 23/04/2002 às 00h00

Depois das fugas e rebeliões recentes que aconteceram no sistema penitenciário de Maceió, o secretário estadual de Justiça e Cidadania, Tutmés Airan, resolveu criar a Ouvidoria de Penitenciária, cujo cargo de ouvidor será ocupado pelo advogado Gilvan Silva. A ouvidoria tem como objetivo ouvir reclamações, críticas e sugestões dos reeducandos, familiares, agentes e demais funcionários que trabalham na área administrativa dos presídios. “Nosso objetivo é conversar com essas pessoas, ouvir suas queixas e sugestões, para que possamos diminuir a onda de acusações e denúncias de maus tratos contra presos, por policiais e agentes penitenciários, como também evitar as fugas e os espancamentos”, explicou o ouvidor penitenciário. Segundo ele, é preciso haver uma conscientização entre preso e agente penitenciário, no sentido de buscar a paz dentro dos presídios. “Essa conscientização só pode existir através do diálogo. Aliás, esse é o grande desafio da ouvidoria: conversar, dialogar com os presos, um trabalho que tem de ser feito em conjunto com a direção dos presídios”, disse. Ele lembra que é preciso que as pessoas tenham consciência de que espancamento é crime, pois trata-se de uma forma de tortura. “Estamos conscientizando as pessoas que trabalham nas penitenciárias que tortura é crime. Então, se elas cometem tortura, espancamento, vão responder criminalmente”, avisou. A Ouvidoria de Penitenciária funcionará na Rua Comendador Calaça, no Poço, onde, , ainda esta semana a Central de Direitos Humanos irá colocar à disposição da população o telefone 0800-284-1205. “Por este número, as pessoas, inclusive familiares de presos, podem ligar para dar sugestões e fazer reclamações sobre o sistema prisional do Estado”, finalizou Gilvan Silva.

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