Saúde
CASOS CONFIRMADOS DE VARÍOLA CRESCEM 150% EM ALAGOAS, DIZ SESAU
Em 24 horas, seis casos da doença foram confirmados no Estado, subindo para dez o número de registros


A Secretaria de Estado da Saúde confirmou que Alagoas tem 10 casos confirmados da varíola dos macacos no Estado Nas últimas 24h, conforme divulgado pelo Boletim Epidemiológico, foram registrados 6 casos da doença. Os dados são desta terça-feira (13). De acordo com a Sesau, até esta terça, foram notificados 239 casos suspeitos de Monkeypox, dos quais, 10 (4,2%) casos foram confirmados, 02 casos prováveis (0,8%), 06 casos com perda de seguimento (2,5%), 148 (61,9%) foram descartados e 70 (29,3%) encontram-se em investigação. Além disso, verifica-se que o município de Maceió é o que possui o maior quantitativo de casos (126; 52,7%) seguido de Arapiraca (21; 8,8%) e Delmiro Gouveia com (12; 5%) respectivamente. Ainda segundo o órgão, o sexo masculino corresponde a 80% dos casos confirmados. A faixa etária predominante dos casos confirmados é de 20 a 29 anos, representando 50%. Os principais sinais e sintomas registrados entre os casos confirmados foram: erupções cutâneas, febre e cefaleia. Dos 10 casos confirmados, oito são de Maceió e dois são de Murici. Em todo o País, número de casos varíola dos macacos, está em queda desde a primeira semana do mês de agosto. De acordo com o último boletim Ministério da Saúde houve uma redução de quase 80% em relação ao pico da doença, quando a média diária de novos casos da doença era de 148 casos, totalizando 3.699 registros no mês passado. Atualmente a média é de 35 casos notificados por dia. Até o dia 3 de setembro foram registrados 5.559 de varíola dos macacos no país, mais da metade no estado de São Paulo.
No início deste mês, o Ministério da Saúde incluiu a varíola dos macacos na Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o Brasil.
Todos os resultados de testes diagnósticos para detecção da varíola dos macacos feitos por laboratórios das redes pública, privada, universitários e quaisquer outros em todo o País, precisam ser informados ao Ministério da Saúde de forma imediata, em até 24 horas. A pasta reforça que não só resultados positivos precisam ser informados. De acordo com a nova orientação já em vigor, todos os resultados, sejam positivos, negativos ou inconclusivos, precisam ser informados para qualificar o monitoramento. Também no início deste mês, após solicitação do Ministério da Saúde para autorização de excepcionalidade para uso de dois testes diagnósticos da varíola dos macacos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso imediato e emergencial de 24 mil reações para detecção da doença. Atualmente oito laboratórios de referência realizam diagnóstico da varíola dos macacos no Brasil, sendo quatro unidades de Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen), nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal. Outras quatro unidades de referência nacional, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ficam localizadas nos estados do Rio de Janeiro e Amazonas, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e no Instituto Evandro Chagas, no estado do Pará.
DOENÇA
A varíola dos macacos é uma doença causada por vírus e transmitida pelo contato próximo ou íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode se dar por meio de um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente.