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SOBE PARA 12 O NÚMERO DE CASOS DE VARÍOLA DOS MACACOS EM ALAGOAS

Boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde confirma mais um caso da doença no Estado

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Segundo a Sesau, o novo caso da doença foi detectado em paciente que mora em Maceió
Segundo a Sesau, o novo caso da doença foi detectado em paciente que mora em Maceió -

Subiu para 12 o número de casos confirmados para a varíola dos macacos em Alagoas, segundo boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) nesta segunda-feira (19). Quanto ao perfil dos casos confirmados, o sexo masculino corresponde a 83% dos casos. Já a faixa etária que predomina é de 20-29 anos, representando 41,7%. Segundo a Sesau, o novo caso foi detectado em paciente que mora em Maceió. Com isso, a capital alagoana tem nove casos confirmados da doença, liderando a quantidade no estado. Em seguida aparece Murici, com dois casos e depois Viçosa com um. Até esta segunda-feira, foram notificados 275 casos suspeitos de Monkeypox, dos quais, 12 (4,4%) casos foram confirmados, 02 casos prováveis (0,7%), 09 casos com perda de seguimento (3,3%), 151 (54,9%) foram descartados e 98 (35,6%) encontram-se em investigação. Além disso, verifica-se que o município de Maceió é o que possui o maior quantitativo de casos suspeitos notificados (153; 55,6%)seguido de Arapiraca (22; 8%) e Delmiro Gouveia com (13; 4,7%) respectivamente. Dentre o total de casos suspeitos notificados, 132 (48%) são do sexo feminino, 143 (52%) do sexo masculino. A faixa etária com maior número de notificação entre os casos notificados é a de 20 - 29 anos, com 72 casos (26,2%), seguida de 15 - 19 anos com 42 casos (15,3 %). Os principais sinais e sintomas registrados entre os casos confirmados foram: erupções cutâneas, febre e cefaleia. A varíola dos macacos é uma doença causada por vírus e transmitida pelo contato próximo ou íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Em geral, os quadros clínicos são leves e requerem cuidado e observação das lesões. O maior risco de agravamento ocorre para pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos.

VACINA

Nesse domingo (18), o Ministério da Saúde anunciou que as primeiras doses da vacina que protege contra a Monkeypox devem chegar ao Brasil ainda em setembro. Numa entrevista à TV Brasil, o ministro Marcelo Queiroga declarou que 50 mil unidades do imunizante serão enviados ao país “ainda na segunda quinzena de setembro”. “E a boa notícia é que podemos fracionar essas doses em até cinco partes. Com isso, podemos beneficiar um número maior de pessoas”, disse. Queiroga também deixou claro que a vacina não será indicada para todo mundo. “A princípio, [ela será oferecida] para quem teve contato com material contaminado ou indivíduos de maior risco”, apontou.

O ministro da Saúde lembrou que “a doença é mais prevalente em homens que fazem sexo com outros homens, mas qualquer pessoa que teve contato pele com pele ou mucosa com mucosa com alguém infectado pode adquirir [o vírus]” e “não há motivos para estigmatizar”.

Nesta segunda-feira (19), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações informou que vai investir R$ 3 milhões em projetos de pesquisa científica sobre a varíola dos macacos. O recurso foi liberado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os projetos envolverão linhas de pesquisa sobre vacinas, avaliação do status imunológico da população, testes de antígeno viral para sorologia, avaliação de cepas em circulação no Brasil e o monitoramento do comportamento do vírus em animais silvestres e domésticos. As pesquisas devem ser concluídas no prazo de 24 meses. O trabalho será realizado por pesquisadores de universidades federais que fazem parte da CâmaraPOX, grupo consultivo criado para o enfrentamento do vírus. As informações são da Agência Brasil.

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